O Grupo Renault anunciou uma evolução da sua estrutura organizacional com vista a uma diferenciação mais vincada das marcas que compõem a unidade de negócio da Renault, criando assim quatro unidades de negócio para Renault, Dacia, Alpine e, novidade absoluta, Novas Mobilidades.

De acordo com a marca, este projeto visa a criação de uma organização mais simples e mais orientada para a obtenção de resultados, composta por equipas mais coesas agrupadas por marca, mesmo que isso não signifique redução de sinergias e competências partilhadas.

Cada uma das unidades de negócio diferentes assentará numa organização autónoma. Nesta reflexão serão também incluídas as funções transversais da empresa. Esta visão de procura pela rentabilidade em detrimento da produção, que foi perseguida pela anterior gestão de Carlos Ghosn, significa assim a continuação de uma mudança de cultura empresarial na companhia gaulesa.

“A empresa necessita de alterar a forma de agir, passando da procura pelo volume de vendas, para a procura da criação de valor e de rentabilidade”, declarou Luca de Meo, CEO do Grupo Renault. “A organização em torno de quatro marcas, em conjunto com as funções transversais da empresa, deverá permitir trabalhar de forma mais simples, orientada para os mercados e para os clientes e com um grande espírito de equipa. Esta é uma alavanca essencial para a recuperação do Grupo”, acrescentou.

Neste projeto, a reflexão para a criação e implementação destas novas Unidades de Negócio será pilotada por Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, para a marca Renault, Denis Le Vot, diretor das Regiões, Comércio e Marketing do Grupo, para a marca Dacia, Cyril Abiteboul, diretor Geral da Renault Sport Racing, para a Alpine, e Clotilde Delbos, Diretora-Geral adjunta e Diretora Financeira do Grupo, para as Novas Mobilidades.