Créditos: Repsol Media (Flickr)
Tendo como objetivo a produção de hidrogénio a partir de fontes renováveis, a Repsol e a Enagás assinaram um acordo que visa continuar a desenvolver tecnologia para esse fim.

Com este acordo, ambas as empresas impulsionam o desenvolvimento da produção de hidrogénio utilizando como fonte principal a energia solar, reduzindo assim a pegada de carbono em mais de 90% com respeito a outros processos convencionais para a obtenção deste gás.

Esta tecnologia, própria da Repsol, irá avançar progressivamente para que a médio prazo ambas as empresas possam incorporar este gás nos seus negócios, obtido através de um processo com baixa pegada de carbono, melhorando assim a sustentabilidade e eficiência das suas atividades.

A fase inicial foi desenvolvida no Centro Tecnológico da Repsol e o objetivo é que, a médio prazo, esse hidrogénio renovável possa ser utilizado pela companhia espanhola, tanto nos seus processos de refinaria, como para produzir combustíveis mais limpos e com menor presença de enxofre no seu negócio químico e em processos convencionais como a hidrogenação de borracha.

Este acordo, assinado pelo CEO da Repsol, Josu Jon Imaz, e pelo CEO da Enagás, Marcelino Oreja, é também resultado do trabalho de investigação prévio sobre hidrogénio que é levado a cabo desde 2014 por um grupo de investigadores da empresa, em colaboração com os especialistas do Instituto da Catalunha para a Investigação em Energia (IREC).

A Repsol tem registadas três famílias de patentes, duas delas concedidas na Europa, que fazem parte dos 52 acordos de colaboração científica com os melhores centros de investigação e universidades de todo o mundo.

Para a Enagás, este projeto insere-se na estratégia de desenvolvimento de energias renováveis não elétricas da empresa, como o hidrogénio e o biogás/biometano, que são novas soluções energéticas que poderão desempenhar um papel fundamental no processo de transição energética definido pela União Europeia.