Em comunicado, as duas companhias apontam para um desenvolvimento comum de muitos dos elementos a figurarem nos futuros modelos das suas marcas, possibilitando dessa forma uma redução substancial de custos, como adiantou o diretor de desenvolvimento e de pesquisa do Grupo BMW, Klaus Fröhlich.
“Juntos, teremos a oportunidade de atender de forma mais efetiva as necessidades dos clientes ao encurtar o tempo de desenvolvimento [de componentes] e trazer tecnologias topo de gama e veículos mais depressa para o mercado”, referiu o responsável da marca alemã, que tem outros acordos de parceria com marcas como a Toyota na área da célula de combustível.
Assim, será criada uma equipa conjunta de peritos e engenheiros na cidade de Munique, tendo por missão o desenvolvimento da tecnologia eDrive de quinta geração da BMW, que será estreada este ano no iX3, um SUV elétrico que irá complementar a gama do X3. Recorde-se que a BMW apenas dispõe hoje de um elétrico, o i3, mas no seu plano de produto contam-se 12 modelos 100% elétricos até 2025 à medida que incrementa o número de veículos eletrificados na sua gama.
Por seu turno, a Jaguar, que teve o seu i-Pace coroado com o título de Carro Europeu do Ano em 2018, procurará também tirar partido desses desenvolvimentos, sendo que as marcas produzirão os seus componentes de conceção conjunta nas suas próprias instalações. “Provámos que conseguimos produzir carros elétricos para o mundo, mas agora precisamos de dar à tecnologia uma dimensão de escala para suportar a próxima geração de produtos da Jaguar e a Land Rover”, afirmou Nick Rogers, diretor de engenharia da JLR, empresa detida pela indiana Tata Motors.
