Lagonda Vision Concept: Luxo e requinte para impressionar

06/03/2018

A Aston Martin surge em Genebra com uma proposta vanguardista e impressionante em doses iguais, recuperando a designação Lagonda para aquele que é o protótipo Vision Concept, uma interpretação bastante luxuosa daquilo que poderá vir a ser a mobilidade do futuro com emissões zero. A produção em série de uma versão derivada deste modelo irá ter início em 2021.

A Lagonda quer ser a primeira marca de luxo do mundo com emissões zero, misturando numa única interpretação as tendências de eletrificação e de condução autónoma que, de acordo com a companhia britânica, se aprestam a promover “a maior revolução da história do automóvel”.

Com dimensões impressionantes, o Lagonda Vision Concept é um estudo aproximado de um modelo de produção em série, embora esse tenha de ser algo desdramatizado em termos de imagem, oferecendo um conceito realista daquilo que poderá vir a ser um modelo de produção já em 2021. Além do estilo revelado nesta concept impressionante, a marca levou ainda até Genebra dois modelos à escala de um coupé protótipo e de um SUV, mostrando como é que esta filosofia de estilo se poderia adequar a outros modelos.

O interior, pensado para oferecer requinte, luxo e espaço, tem lotação para quatro ocupantes, mesmo aqueles com dois metros de altura, permitindo-lhes viagens tranquilas. Um conceito que tem origem numa filosofia na qual foi o habitáculo a ditar as regras, sendo assim desenhado de dentro para fora, algo que a arquitetura permite. Sem necessidade de albergar um motor de combustão interna de grandes dimensões, caixa ou transmissões, o Vision Concept faz o máximo uso do espaço possível. Por esses mesmo motivos, também não tem capot, com a Lagonda a indicar que não era necessário, de qualquer forma.

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Aquilo que tem, porém, é uma imagem com linhas aerodinâmicas muito cuidadas em forma de cunha na dianteira, permitindo-lhe ainda estender a duração da bateria para o motor elétrico. No interior, para máximo conforto, utilizam-se materiais nobres como carbono e cerâmica, mas também sedas e caxemira. O objetivo da marca foi surpreender e chocar, mas também fascinar.

Autónomo e eficiente

O Lagona Vision Concept também conta com tecnologias autónomas de condução, permitindo nível quatro, ou seja, com capacidade para assumir o comando das operações na rotina do dia-a-dia e nas estradas reconhecidas. No modo autónomo, o volante pode mesmo recolher-se de forma automática para libertar espaço a bordo e permitir a rotação do banco do condutor a 180º para os ocupantes dos bancos traseiros. O carro estará conectado e em controlo da situação, assegura a Lagonda.

Sem revelar dados da motorização elétrica, são assegurados mais de 640 quilómetros de autonomia “em condições reais”, o suficiente para percorrer uma distância entre Londres e Edimburgo ou Berlim a Viena. Pode ser ainda carregado por via de indução.

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