M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Quando se pensa em transformar veículos todo-o-terreno, é para pegar na sua principal qualidade, e ampliá-la. Ou seja, se estes carros são feitos para andar fora de estrada, então a preparação vai ser feita de modo a torná-los ainda mais imponentes e mais capazes de conquistar terrenos difíceis. Por isso é que é estranho que alguém tenha pegado num Land Rover, um automóvel que durante sete décadas foi conhecido por ser capaz de andar em qualquer lugar inóspito do mundo, e lhe teinha feito… isto.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O Slammed Rover é uma ideia de Anthony Partridge, um britânico com um gosto por motos e automóveis, cujos projetos incluem um Ford Escort e um Ford Capri dos anos 70 com níveis modernos de preparação, bem como uma Yamaha transformada em dragbike. Neste caso, Partridge resolveu tirar a este Land Rover Defender de 1961 a capacidade de fazer todo-o-terreno, rebaixando a suspensão, reconstruindo os eixos e montando pneus de baixo perfil. Ou seja, exatamente o contrário daquilo para que serve este carro. Também montou um escape lateral e bancos desportivos.

O problema é que o Slammed Rover mantém a tração não permanente às quatro rodas, o motor 2.5 a gasolina, só com 88 cv, e a suspensão com molas de lâminas, pois mesmo com a suspensão rebaixada, não é assim tão interessante de conduzir, adornando excessivamente. Este tipo de transformação não é inédita, pois nos Estados Unidos existem muitas pick-ups e todo-o-terreno transformados, o que é usual na subcultura dos lowriders, circulando perigosamente perto do chão, mas nunca ninguém tinha ousado fazer isso a um Land Rover.

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