Na era da eletrificação, as marcas MAN, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus, do grupo Traton, anunciaram uma ofensiva que irá corresponder a um investimento superior a mil milhões de euros até 2025. A companhia adianta que se trata de encontrar uma solução complementar ao motor de combustão, apostando por isso num ritmo forte de desenvolvimento de novas tecnologias.

Apesar de haver uma presença cada vez mais visível de veículos elétricos no mercado, a Traton admite que a aplicação da mobilidade elétrica continua ainda muito dependente da rede de carregamento, a que se juntam ainda os custos de aquisição e de operação de um veículo alimentado apenas por uma bateria elétrica.

No entanto, Andreas Renschler, mesmo do Conselho de Administração da Volkswagen AG e CEO da Traton, explicou que o objetivo é assumir a “liderança no fornecimento de camiões e de autocarros elétricos”. Neste sentido, o investimento irá aumentar nesse capítulo, chegando a mais de mil milhões de euros até 2025.

Renschler explica ainda que “se todos os pré-requisitos necessários estiverem no lugar no momento certo, espero que o nosso grupo, nos próximos dez a 15 anos, tenha um terço dos seus camiões e autocarros com motorização alternativa, a maior dos quais totalmente elétrica”.

Está a ser desenvolvida internamente uma plataforma modular elétrica comum para utilização em 2020, esperando-se para esse mesmo ano os primeiros autocarros 100% elétricos da Scania e da MAN. Por outro lado, a Volkswagen Caminhões e Ônibus, divisão de veículos pesados da MAN SE criada para a América Latina, anunciou também a maior encomenda a nível mundial de camiões elétricos, num total de 1600 unidades pedidas pela cervejeira brasileira, Ambev.