Uma vez mais, as novidades na marca da estrela superam a dezena. Para 2019, são esperados 12 novos modelos, além da integração na gama mais compacta do motor turbodiesel de nova geração OM654, de dois litros e quatro cilindros em linha. Esse novo bloco estará disponível nos Classe A, B, CLA, GLC e GLE, com potências entre os 190 CV e os 194 CV. Os responsáveis pela marca sublinham o contributo desta motorização para se atingir a meta de redução das emissões de CO2 na Europa, ao mesmo tempo mantendo bons níveis de prestações.
Ao todo, serão nove modelos novos, a que se juntam três situações de facelift, além da inclusão de seis motorizações. Noutra vertente, referiu ainda Pierre-Emmanuel Chartier, presidente da Mercedes-Benz Portugal, o ano de 2019 será importante “pelo posicionamento da gama EQ em Portugal, como referência para a eletromobilidade no país”, procurando igualmente melhorar a experiência do consumidor.
Compactos: Fechar o círculo
Sabendo-se da importância dos modelos compactos para o crescimento europeu da Mercedes-Benz, a marca prepara o encerramento do círculo, ou seja, o lançamento de novos modelos para completar essa gama. Assim, aos novos Classe A e B, já revelados, irão juntar-se os novos CLA (apresentado na Feira de Eletrónica de Las Vegas no dia 8 de janeiro) coupé e Shooting Brake, o Classe A Limousine (variante diferente do CLA) e o GLA renovado.
Até aqui disponível apenas com caixa automática, o novo Classe A vai receber a caixa manual em junho, enquanto o A 160 d com motor turbodiesel mais acessível a chegar em julho. Em setembro, será a vez de receber o primeiro híbrido Plug-in a gasolina, na forma do A 250e EQ Power. O fervor desportivo é reforçado com os novos AMG A35 e A45 S AMG.A 23 de março chega o já mencionado Classe A Limousine com acréscimo de preço de 1250 euros face ao cinco portas e com as mesmas gamas de equipamento e motorizações. A marca refere que é uma “proposta para quem procura mais espaço para a família e para bagagens”.
Antes, a 16 de fevereiro, chega o novo Classe B, por enquanto apenas com caixa automática, com a caixa manual a chegar em junho e a versão Plug-in com o mesmo sistema do Classe A (aqui denominado B 250e) prevista para setembro.
Quanto ao CLA, chegará em maio com destaque para o motor Diesel 1.5 de 116 CV e para o motor a gasolina de 1.3 litros com 163 CV, exatamente os mesmos que se encontram no Classe A. Em Setembro chega a Shooting Brake com as mesmas motorizações. Contará ainda com variante híbrida Plug-in Diesel.
Renovar para lutar
Mas é nos híbridos Plug-in que a Mercedes-Benz deposita grandes esperanças para 2019, sobretudo com a sua opção pela tecnologia híbrida Diesel, que os responsáveis da marca assumem ser fundamental para se reduzirem as emissões de CO2 e os consumos. Com efeito, esta solução que alia a eficácia e baixos consumos, estará presente já neste mês de janeiro na Classe E e o Classe C no mês de julho. Trata-se de um Plug-in híbrido com motor turbodiesel – uma solução que a Mercedes-Benz defende de forma aguerrida por julgar o melhor de dois mundos, bastante eficiente e com baixos consumos.
No total, são 316 CV com baixas emissões anunciadas: 38 g/km de CO2 na versão Limousine e 41 g/km de CO2 na variante Station, com consumos em redor dos dois litros. Isso é permitido pela autonomia WLTP de 50 km em modo elétrico. No total, entre Plug-in a gasolina e Diesel, serão 13 as novas soluções mais ecológicas a serem lançadas pela marca este ano.
EQC no segundo semestre
Grande novidade da marca alemã para 2019 e pedra basilar para uma nova estratégia de mobilidade com baixas emissões é o EQC, um SUV de dimensões médias com autonomia para 400 quilómetros, velocidade máxima de 180 km/h, potência de 300 kW (408 CV) e consumo médio de 22.2 kWh/100 em ciclo WLTP. Chega no segundo semestre, com a sua produção a iniciar-se meados deste ano e anúncio de preços mais junto ao respetivo lançamento.
Outra aposta está também na oferta de novas soluções de sete lugares, algo que não existia em grande número na Mercedes-Benz e para as quais o GLB e GLE – ambos novos – estão pensados. O GLB chegará em novembro com sete lugares de serie, sendo posicionado entre o GLA e o GLC. No final do primeiro trimestre, chega a nova geração do GLE, com versão de sete lugares como opcional. Disponível com Diesel Plug-in em outubro.
Smart rumo à eletrificação
Com 347 elétricos vendidos em 2018, a smart olha já para o seu futuro 100% elétrico com ambição. Reconhecendo que o ano de 2019 pressupõe um desafio de comunicação de uma marca totalmente elétrica sem descurar os motores de combustão que ainda estarão à venda até ao final de dezembro, a smart espera fazer uma transição eficaz entre estas duas novas eras. Para já, a ideia por detrás da comunicação da marca citadina para 2019 é de que “é a melhor maneira para facilitar a vida nas cidades”.
Para tal, recorre a três atributos que definem a smart na sua lógica: radical (sendo inesperada e desafiante em diversos campos), simples (fácil de usar e de perceber como o ‘ready to share’ que virá ainda este ano) e libertador (criando soluções para as pessoas verem as cidades de forma agradável).
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