Mercedes-Benz e smart em 2019: O que aí vem no ano de todas as mudanças

10/01/2019

Se o ano de 2018 deu continuidade à senda de bons resultados comerciais da Mercedes-Benz e da smart em Portugal, os próximos 12 meses trarão consigo grandes novidades para as duas marcas da Daimler, sobretudo com a transição progressiva para um maior número de soluções eletrificadas, com destaque para a chegada do Mercedes-Benz EQC no segundo semestre.

Uma vez mais, as novidades na marca da estrela superam a dezena. Para 2019, são esperados 12 novos modelos, além da integração na gama mais compacta do motor turbodiesel de nova geração OM654, de dois litros e quatro cilindros em linha. Esse novo bloco estará disponível nos Classe A, B, CLA, GLC e GLE, com potências entre os 190 CV e os 194 CV. Os responsáveis pela marca sublinham o contributo desta motorização para se atingir a meta de redução das emissões de CO2 na Europa, ao mesmo tempo mantendo bons níveis de prestações.

Ao todo, serão nove modelos novos, a que se juntam três situações de facelift, além da inclusão de seis motorizações. Noutra vertente, referiu ainda Pierre-Emmanuel Chartier, presidente da Mercedes-Benz Portugal, o ano de 2019 será importante “pelo posicionamento da gama EQ em Portugal, como referência para a eletromobilidade no país”, procurando igualmente melhorar a experiência do consumidor.

Compactos: Fechar o círculo

Sabendo-se da importância dos modelos compactos para o crescimento europeu da Mercedes-Benz, a marca prepara o encerramento do círculo, ou seja, o lançamento de novos modelos para completar essa gama. Assim, aos novos Classe A e B, já revelados, irão juntar-se os novos CLA (apresentado na Feira de Eletrónica de Las Vegas no dia 8 de janeiro) coupé e Shooting Brake, o Classe A Limousine (variante diferente do CLA) e o GLA renovado.

Até aqui disponível apenas com caixa automática, o novo Classe A vai receber a caixa manual em junho, enquanto o A 160 d com motor turbodiesel mais acessível a chegar em julho. Em setembro, será a vez de receber o primeiro híbrido Plug-in a gasolina, na forma do A 250e EQ Power. O fervor desportivo é reforçado com os novos AMG A35 e A45 S AMG.

A 23 de março chega o já mencionado Classe A Limousine com acréscimo de preço de 1250 euros face ao cinco portas e com as mesmas gamas de equipamento e motorizações. A marca refere que é uma “proposta para quem procura mais espaço para a família e para bagagens”.

Antes, a 16 de fevereiro, chega o novo Classe B, por enquanto apenas com caixa automática, com a caixa manual a chegar em junho e a versão Plug-in com o mesmo sistema do Classe A (aqui denominado B 250e) prevista para setembro.

Quanto ao CLA, chegará em maio com destaque para o motor Diesel 1.5 de 116 CV e para o motor a gasolina de 1.3 litros com 163 CV, exatamente os mesmos que se encontram no Classe A. Em Setembro chega a Shooting Brake com as mesmas motorizações. Contará ainda com variante híbrida Plug-in Diesel.

Renovar para lutar

Os GLC serão renovados em junho, com a chegada do novo motor OM 654 Diesel com mais potência e menos emissões. Em outubro chega a versão Plug-in a gasolina para as duas carroçarias do GLC – coupé e SUV.

Mas é nos híbridos Plug-in que a Mercedes-Benz deposita grandes esperanças para 2019, sobretudo com a sua opção pela tecnologia híbrida Diesel, que os responsáveis da marca assumem ser fundamental para se reduzirem as emissões de CO2 e os consumos. Com efeito, esta solução que alia a eficácia e baixos consumos, estará presente já neste mês de janeiro na Classe E e o Classe C no mês de julho. Trata-se de um Plug-in híbrido com motor turbodiesel – uma solução que a Mercedes-Benz defende de forma aguerrida por julgar o melhor de dois mundos, bastante eficiente e com baixos consumos.

No total, são 316 CV com baixas emissões anunciadas: 38 g/km de CO2 na versão Limousine e 41 g/km de CO2 na variante Station, com consumos em redor dos dois litros. Isso é permitido pela autonomia WLTP de 50 km em modo elétrico. No total, entre Plug-in a gasolina e Diesel, serão 13 as novas soluções mais ecológicas a serem lançadas pela marca este ano.

EQC no segundo semestre

Grande novidade da marca alemã para 2019 e pedra basilar para uma nova estratégia de mobilidade com baixas emissões é o EQC, um SUV de dimensões médias com autonomia para 400 quilómetros, velocidade máxima de 180 km/h, potência de 300 kW (408 CV) e consumo médio de 22.2 kWh/100 em ciclo WLTP. Chega no segundo semestre, com a sua produção a iniciar-se meados deste ano e anúncio de preços mais junto ao respetivo lançamento.

Opções para sete

Outra aposta está também na oferta de novas soluções de sete lugares, algo que não existia em grande número na Mercedes-Benz e para as quais o GLB e GLE – ambos novos – estão pensados. O GLB chegará em novembro com sete lugares de serie, sendo posicionado entre o GLA e o GLC. No final do primeiro trimestre, chega a nova geração do GLE, com versão de sete lugares como opcional. Disponível com Diesel Plug-in em outubro.

Smart rumo à eletrificação

Com 347 elétricos vendidos em 2018, a smart olha já para o seu futuro 100% elétrico com ambição. Reconhecendo que o ano de 2019 pressupõe um desafio de comunicação de uma marca totalmente elétrica sem descurar os motores de combustão que ainda estarão à venda até ao final de dezembro, a smart espera fazer uma transição eficaz entre estas duas novas eras. Para já, a ideia por detrás da comunicação da marca citadina para 2019 é de que “é a melhor maneira para facilitar a vida nas cidades”.

Para tal, recorre a três atributos que definem a smart na sua lógica: radical (sendo inesperada e desafiante em diversos campos), simples (fácil de usar e de perceber como o ‘ready to share’ que virá ainda este ano) e libertador (criando soluções para as pessoas verem as cidades de forma agradável).

Sendo o último ano com vendas de motores de combustão, a ambição para 2019, de acordo com os responsáveis da marca, é “estabilizar o volume de vendas, posicionar a marca como pioneira na estratégia de mobilidade eléctrica e reforçar a ideia de que a smart é a marca ideal para as grandes cidades e para o futuro sustentável”, conforme adiantou Bernardo Villa, diretor geral de Vendas e Marketing da smart.

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