Poucos tempo depois de ter anunciado um esforço para incrementar a rentabilidade da Tesla para assegurar o futuro da companhia, Musk volta a indicar num mail a que a estação americana CNBC teve acesso que a situação financeira da marca é delicada. As notícias surgem depois de um corte de pessoal de 9% em junho de 2018 e de mais 7% em janeiro deste ano, fazendo ao mesmo tempo um ‘forcing’ pela automatização crescente da sua empresa.
Assim, apesar de ter conseguido garantir um aumento de capital de 2.7 mil milhões de euros após operação em bolsa no início deste mês, Musk assume que as verbas disponíveis só permitem dez meses de liquidez atendendo aos gastos do primeiro trimestre de 2019 (cerca de 700 milhões, “que é mais de 200 milhões por mês”, de acordo com Musk). A ambição do CEO da marca é agora a de rever ainda mais todos os processos de produção da marca e tentar cortar onde possível nos custos.
“É por isso que, no futuro, todas as despesas de todo o tipo no mundo, incluindo peças, salários, despesas de viagens, alugueres, literalmente qualquer pagamento que saia da nossa conta bancária deva ser revista”, lê-se no e-mail enviado aos seus funcionários.
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