Numa estratégia arrojada, a campanha de publicidade da General Motors para os seus anúncios do Super Bowl deste ano teve como ‘alvo’ a Noruega. A ideia era dizer que a marca americana está a chegar aos elétricos e que a Noruega, de forma algo confusa, deveria preparar-se para a invasão. Mas, nem primeira-ministra do país nórdico quis ficar de fora da ‘luta’ mediática.

A Noruega é o país do mundo onde se vendem mais automóveis elétricos, sendo por isso olhada pelos diversos fabricantes com expectativa de sucesso comercial para os seus novos modelos.

Tendo decidido abraçar por completo a eletrificação dos seus modelos, a GM contratou o ator Will Ferrell, conhecido por diversos papéis cómicos, para ‘atacar’ a Noruega, lançando nos dias que antecederam a edição deste ano da Super Bowl diversos vídeos com momentos como aquele em que o ator prega uma partida ao país com a encomenda de cinco milhões de pizzas.

Respondendo diretamente a esse vídeo, a primeira-ministra da Noruega publicou um vídeo nas redes sociais em que é filmada a aceitar a pizza, mas a lamentar a escolha por anchovas (preferindo ananás) e a pedir que envie 5.4 milhões de pizzas.

Também as operações norueguesas de algumas marcas reagiram, como a Ford e a Audi, que lançaram as suas próprias respostas em formato vídeo aos ‘ataques’ da General Motors e do popular ator, que já foi piloto de corridas e cantor da Eurovisão.

Do lado da Ford, é o Mach-E, primeiro SUV elétrico, que surge em destaque para… entregar as pizzas no Parlamento norueguês.

https://twitter.com/Ford_Norge/status/1357417563509182464

Mais emotivo, o anúncio da Audi mostra um condutor indignado com as palavras de ‘ódio’ de Will Ferrell sobre a Noruega, deixando a mensagem ‘Não odeiem. Imitem’ (‘Don’t hate. Imitate’, no original). Neste último caso, serve ainda para deixar patente a indicação de que o Audi e-tron foi o mais vendido do país em 2020…

Entretanto, na grande noite do Super Bowl, o anúncio completo da General Motors revelou que o objetivo é fazer melhor e bater os noruegueses no seu próprio jogo, ou seja, no mercado de elétricos.