M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Apesar do acidente mortal em testes nos Estados Unidos, a Uber já voltou a testar a sua tecnologia para ter uma frota de automóveis autónomos à sua distância. Mas estes não serão os seus únicos veículos capazes de andar sozinhos no trânsito citadino. A sua subsidiária, a Jump, já tem um serviço de partilha de bicicletas, mas quer que estas se distingam de todos os serviços da concorrência ao serem bicicletas autónomas.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Uber revelou estes planos numa conferência de robótica, onde a sua divisão de pesquisa, a ATG, anunciou que está a integrar a tecnologia de veículos autónomos em bicicletas e trotinetes. A ideia não é tanto que as bicicletas andem sozinhas enquanto estão a ser utilizadas (uma das vantagens de andar de bicicletas é que se pode fazer exercício físico durante o passeio), mas que, quando são deixadas pelo público depois de terminar o tempo de aluguer, sejam capazes de se deslocar sozinhas até ao ponto de recarga mais próximo ou a pontos de recolha com mais procura de clientes. Atualmente, as bicicletas têm que ser recolhidas manualmente e transportadas numa carrinha.

Agora, a divisão ATG da Uber tem uma divisão específica para a Jump, a MicroMobility Robotics. Esta colocou recentemente um anúncio à procura de engenheiros que possam melhorar a segurança e a experiência do cliente, ao mesmo tempo que tornam o serviço de partilha de bicicletas mais eficientes. Tendo entrado no mercado da partilha de bicicletas depois de marcas mais estabelecidas como a Lime ou Bird, a Uber vai poder colocar a Jump num patamar diferente de preço, pois as bicicletas autónomas vão permitir poupar nos custos de transporte e reduzir a pegada ambiental dentro das cidades onde operar.

 

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