Peugeot 308 eleito Carro do Ano

09/03/2022

Um gama alargada que não dispensa a eletrificação, a continuada melhoria dos níveis de qualidade e a modernidade em toda a linha justificam o título de Carro do Ano em Portugal conquistado pelo Peugeot 308, premiado também na versão Hybrid como o melhor Plug-in de 2022.

Este foi, aliás, um ano Peugeot, marca claramente em alta, já que os 20 jurados do concurso, representando outros tantos meios de comunicação, atribuíram também ao Peugeot 508 PSE (outro eletrificado) a distinção de Desportivo do Ano. É um conjunto de resultados notáveis a assinalar o quinto título da marca nos 38 anos que leva a eleição.

Hyundai Bayon (Citadino), KIA EV6 (Elétrico), Toyota Yaris Cross (Híbrido), Skoda Enyaq iV80 (Familiar), KIA Sorento PHEV (Grande SUV) e Nissan Qashqai MHEV (SUV Compacto) foram os vencedores nas restantes categorias do Seguro Directo Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal, organização do Grupo Impresa.

Com quatro modelos cem por cento elétricos na lista dos sete finalistas (Cupra Born, Ionic 5, KIA EV6 e Skoda Enyaq), escolhidos entre 22 concorrentes, um sinal dos tempos, e quando se admitia a possibilidade de um destes automóveis, tal como aconteceu noutros países europeus e mesmo na eleição internacional, poder conquistar o título, a eleição do Peugeot 308 deve também ser vista como a escolha mais acertada para o mercado português, aliás um dos objetivos do prémio.

As questões logísticas são ainda um óbice para muitos portugueses que admitiriam ter um automóvel elétrico ou mesmo um Plug-in, quer por não disporem da facilidade de uma garagem ou lugar de estacionamento que permita recarregar a bateria, quer pelas limitações da própria rede pública, a qual, mesmo sem parar de crescer, designadamente no que resposta aos postos rápidos, ainda não convence muitos portugueses.

Peugeot com o título de Carro do Ano e mais dois prémios (PHEV e Desportivo) e KIA (elétrico e grande SUV) foram marcas em destaque na eleição dos melhores automóveis para os portugueses em 2022

De todo o modo, além da eleição do Ionic 5 como o elétrico do ano (uma corrida taco-a-taco com o “primo” EV6), o júri destacou outro modelo elétrico: o Skoda Enyaq iV80, considerado o Familiar do ano, distinção que, aliás, assenta tão bem ao modelo checo que os jurados terão “cedido” no aspeto das limitações referidas.

Uma análise da eleição dos sete finalistas e dos resultados globais deixa, aliás, claro que o caminho da eletrificação está traçado e, parece, destinado a crescer sempre mais depressa. Entre os primeiros, juntaram-se aos quatro elétricos, além do Peugeot 308, já com uma versão PHEV e um elétrico na calha para 2023, um mild hybrid, Nissan Qashqai, e um híbrido, Toyota Yaris Cross. No que toca aos segundos, uma nota de contraciclo com a vitória do Hyundai Bayon entre os citadinos – é o único modelo premiado com um motor de combustão, no caso apenas a gasolina.

Face aos resultados Peugeot com o título de Carro do Ano e mais dois prémios (PHEV e Desportivo) e KIA (elétrico e grande SUV) foram marcas em destaque na eleição dos melhores automóveis para os portugueses em 2022.

A votação final, naturalmente resultante do julgamento após testes a todos os 34 modelos participantes, atendeu a critérios como estética, performances, segurança, fiabilidade, preço e sustentabilidade ambiental, sujeitas a fatores de ponderação que visaram favorecer, como já referi, uma escolha adequada ao mercado nacional.

Pode ler aqui os testes dos modelos premiados, clicando no link: Peugeot 308 (PHEV é vedeta do novo Peugeot 308), Hyundai Bayon (Hyundai Bayon, oferta original), Toyota Yaris Cross (Toyota Yaris Cross até cresceu), Skoda Enyaq (Skoda Enyaq, elogio do familiar), Kia EV6 (KIA EV6 é aposta ganha), Nissan Qashqai (Nissan Qashqai, receita da avó), Kia Sorento (KIA Sorento PHEV tem boa onda), Peugeot 508 PSE (Peugeot 508 PSE, senhor da casa).

O Carro do Ano “nasceu” em 1985 e, desde então, teve os seguintes vencedores:

1985 –Nissan Micra; 1986 – Saab 9000 Turbo 16; 1987 – Renault 21; 1988 – Citroën AX; 1989 – Peugeot 405; 1990 – Volkswagen Passat; 1991 – Nissan Primera; 1992 – SEAT Toledo; 1993 – Toyota Carina E; 1994 – SEAT Ibiza; 1995 – FIAT Punto; 1996 – Audi A4; 1997 – Volkswagen Passat; 1998 – Alfa Romeo 156; 1999 – Audi TT; 2000 – SEAT Toledo; 2001 – SEAT Leon; 2002 – Renault Laguna; 2003 – Renault Mégane; 2004 – Vokswagen Golf; 2005 – Citroën C4; 2006 – Volkswagen Passat; 2007 – Citroën C4 Picasso; 2008 – Nissan Qashqai; 2009 – Citroën C5; 2010 – Volkswagen Polo; 2011 – Ford C-Max; 2012 – Peugeot 508; 2013 – Volkswagen Golf; 2014 – SEAT Leon; 2015 – Volkswagen Passat; 2016 – Opel Astra; 2017 – Peugeot 3008; 2018 – SEAT Ibiza: 2019 – Peugeot 508; 2020 – Toyota Corolla; 2021 – SEAT Leon; 2022 – Peugeot 308.

Prémio Tecnologia e inovação e Personalidade do Ano

Uma vez mais, os jurados votaram o Prémio Tecnologia e Inovação e a Comissão Executiva distinguiu a personalidade do ano.

O Projeto V2X da ‘Bosch Car Multimedia’ em Braga venceu o Prémio Tecnologia e Inovação. Englobado nos cinco subprojectos do ‘Easy Ride’, o projeto é focado nas várias vertentes autónomas, em que o veículo terá um ‘cockpit’ inteligente, de maneira a proporcionar uma viagem personalizada ao ocupante, tendo, ao mesmo tempo, noção do estado do próprio automóvel e do que o rodeia; ambiente, outros veículos autónomos, veículos de duas rodas, peões, entre outros. A informação é obtida através de sensores. O objetivo é conseguir níveis de conectividade que permitam avançar para uma condução autónoma segura e reduzir, quase a zero, o número de fatalidades e feridos em acidentes rodoviários.

Miguel Sanches, actual vice-Presidente de operações da Volkswagen do Brasil e América do Sul foi distinguido como Personalidade do Ano, um prémio que atende a uma participação profissional e empenho, que contribua, inequivocamente, para o desenvolvimento do setor automóvel em Portugal. Depois de uma passagem entre 1993 e 2011 pela Auto Europa, Miguel Sanches, engenheiro de Materiais, esteve seis anos aos comandos da empresa desde 2015 e ali viveu o período difícil da pandemia que obrigou a uma adaptação profunda da fábrica portuguesa do Grupo VW.