A passagem para um modelo de exploração comercial da rede de carregadores ditos normais estava já prevista no âmbito da finalização do projeto-piloto que se iniciou em 2010, então numa fase em que Portugal foi dos países pioneiros na Europa a acreditar na mobilidade elétrica.
Em comunicado, a MOBI.E, que até aqui tinha a seu cargo a implementação e exploração dos PCN, explica que, “com a conclusão do processo de concessão de toda a rede de postos de carregamento público, a fase plena de mercado a que agora se dá início configura-se como o derradeiro passo para a concretização do Modelo Português da Mobilidade Elétrica”.
No ano passado, a 1 de novembro, os Postos de Carregamento Rápidos (PCR) começaram a ser pagos através de modelos de exploração comercial, seguindo-se agora a rede restante de carregadores PCN de acesso público, composta por 663 postos de carregamento, cuja concessão resultou de um concurso público lançado no final de 2019.
Dessa forma, tal como sucede com os PCR, estes postos de carregamento para veículos elétricos serão explorados comercialmente por entidades designadas de Operadores de Postos de Carregamento (OPC). Tal como sucede com os outros postos, também os PCN irão exigir um cartão ou conta num Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica (CEME).
A MOBI.E indica ainda que, com o fim da gratuidade nos carregamentos, deixará de ser possível utilizar os seus cartões.
