Puma Vs Puma: Velhos conhecidos em novas roupagens

27/06/2019

A revelação do novo Ford Puma para concorrer com os Renault Captur, Peugeot 2008 e Kia Stonic, entre muitos outros, voltou a colocar em plano de evidência a tendência de transformação em SUV por parte de muitos construtores. Nem os ‘velhos’ nomes escapam e regressam com nova imagem, mais atual e ao gosto dos condutores do século XXI.

A Ford apresentou o novo Puma e, com ele, fez reviver um nome que teve alguma tradição na Europa. Lançado em 1997, o pequeno coupé de duas portas da marca americana rapidamente ganhou bastantes adeptos pelo seu estilo desportivo e ‘felino’, com proporções compactas e linhas arredondadas que, na sua época, davam continuidade à filosofia de design ‘New Edge’, de que também era exemplo o Ford Ka.

Com muitos dos componentes derivados do Fiesta de quarta geração, o Puma era produzido em Colónia, na Alemanha, com elementos específicos pensados para agradar aos clientes europeus da época, que gostavam de pequenos coupés desportivos, como também era o caso com o Opel Tigra. Visual jovem e apelativo, mais compacto, suspensão mais firme e condução ligeiramente mais desportiva. Contudo, em julho de 2002, o Puma deixou o seu lugar na ‘savana’, sendo extinto pela Ford.

Mas o seu nome não foi esquecido e, tal como algumas marcas têm vindo a fazer, como a Mitsubishi com o seu Eclipse transformado em Eclipse Cross, também a Ford recuperou a denominação Puma, mas agora adaptada a uma nova era de utilização do automóvel e aos gostos atuais. No entanto, o paralelismo é grande: desenho jovial com dimensões compactas, condução ligeiramente mais desportiva e uma forma de aceder aos interesses atuais pelos SUV e crossovers.

Mas, também há diferenças: a carroçaria distanciou-se do solo e passou a ter cinco portas, além, naturalmente, de passar a contar com cinco portas em lugar das três da versão original.

A outra tendência: híbrido

Além de se render à onda SUV, o novo Puma também surgirá no mercado, no início de 2020, com duas motorizações híbridas assentes no motor 1.0 EcoBoost de três cilindros, em ambos os casos com importante tecnologia Mild Hybrid de 48 Volts. Em destaque está um motor de arranque/alternador elétrico de 11.5 kW que regenera a energia cinética resultante da travagem e que, além de proporcionar maior economia, é também um fator auxiliar nas prestações, uma vez que disponibiliza 50 Nm adicionais, reduzindo o esforço necessário do motor a gasolina e, assim, melhorar a sua eficiência de combustível até 9%, com base na norma WLTP.

Na verão de base, a potência é de 125 CV, subindo para os 155 CV no caso do modelo mais potente, tendo emissões de CO2 desde 124 g/km e um consumo de combustível desde 5,4 l/100 km para a variante de 125 CV e emissões de CO2 desde 127 g/km e um consumo de combustível desde 5,6 l/100 km para a variante de 155 CV.

Apesar do foco híbrido, haverá um motor ‘convencional’ EcoBoost 1.0 de 125 CV com emissões de CO2 de 131 g/km e consumo de combustível de 5,8 l/100km.

Espera-se ainda a chegada de uma versão Diesel (EcoBlue) associada a caixa manual de seis velocidades e uma opção automática de sete relações e dupla embraiagem.

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