A notícia do final dos Daft Punk caiu que nem uma ‘bomba’ no seio da indústria musical no final do mês de fevereiro. Autêntico fenómeno da música eletrónica com diversos sucessos aclamados globalmente, o misterioso duo ‘desfez-se’ após cerca de 30 anos de parceria. Entre os seus momentos mais estranhos está a ‘parceria’ com a Lotus na Fórmula 1, em 2013.

Conhecidos pela sua aura misteriosa, os Daft Punk eram compostos por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, tendo marcado uma época na música eletrónica e influenciado muitos outros artistas que procuraram seguir o mesmo caminho – menos os capacetes brilhantes que se tornaram imagem de marca enquanto escondiam a sua real identidade do grande público. Com efeito, esse foi um dos maiores segredos da indústria musical nos últimos anos, mantendo-se indecifrável até ao momento do adeus.

Nem mesmo quando a dupla passou pelo paddock do Grande Prémio do Mónaco houve descuidos com a sua identidade. Em 2013, a dupla fez uma parceria com a Lotus F1, equipa que então contava com Kimi Raikkonen e Romain Grosjean como pilotos, sendo vistos a passear nas boxes e na área VIP.

Tudo não passou de uma manobra de marketing: a parceria com a Lotus F1 Team foi utilizada para promover o novo álbum dos Daft Punk naquele ano, com Bangalter e Homem-Christo a utilizarem mesmo os fatos da Lotus e a contarem com o seu logótipo nos monolugares da equipa sediada em Enstone – que é hoje a Renault.