É já uma das atividades automóveis mais esperadas por muitos dos entusiastas e adeptos da Renault. Os Passion Days, levados a cabo pela marca francesa em circuitos fechados, permitem aos clientes e aos entusiastas do mundo automóvel tomar contacto com a gama da Renault – e também da Dacia – através de uma série de ações em que os ensaios automóveis ganham natural destaque.

O mais recente dos Passion Days – o 11º evento do género – teve lugar no passado fim de semana, com o público a acorrer em grande número ao Autódromo do Estoril para experimentar as sensações do universo Renault, em que o ponto alto era a volta ao circuito ao lado de Pedro Matos Chaves num Renault Sport R.S. ou uma experiência num mini-troço de ralis com um Clio R3T.

Para quem pretendia viver o lado mais familiar, o Grand Scénic estava também presente, enquanto os aventureiros tinham o Captur, Kadjar e Dacia Duster como integrantes de experiências distintas com o foco na condução destes modelos de maior altura ao solo.

Na senda de mais um evento pautado pela forte adesão, Ricardo Oliveira, diretor de comunicação da Renault faz o balanço do 11º Renault Passion Days.

Motor24: Qual o balanço que se pode fazer de mais esta edição do Renault Passion Days?

Ricardo Oliveira: Em primeiro lugar quero dizer que lamentamos que nem todos os que se dirigiram ao Estoril no dia 28 tenham tido a oportunidade de realizar as atividades que propusemos. Os Renault Passion Days de 2017 tinham 70 automóveis para ensaios, realizámos mais de 2.700 ensaios num único dia no conjunto de atividades que estavam presentes e, mesmo assim sabemos que muitas centenas de pessoas ficaram de fora. Estes números dão a medida daquilo que foi a adesão aos Renault Passion Days e prometemos que trabalharemos para que numa próxima oportunidade possamos garantir que todos os que pretendam estar presentes neste evento tenham oportunidade de participar.

M24: O crescimento desta ação em termos de adesão confirma o bom momento da marca em solo nacional e o interesse nos seus produtos?

RO: Nós acreditamos que sim. É verdade que as atividades em pista são sempre muito apelativas mas grande parte daquelas que propusemos não tinham nada a ver com a condução da gama desportiva da Renault na pista do Estoril. E todas elas foram literalmente esgotadas. E isso acreditamos tem a ver com o interesse de cada atividade mas também com o apelo que a gama da Renault (e já agora também da Dacia) desperta. E que também se traduz nos nossos resultados comerciais.

M24: A marca tem apostado neste tipo de contacto com o grande público. É uma tendência para continuar com o mesmo formato?

RO: Sim. Julgamos que é fundamental ter este contacto direto com o público. Com aqueles que são nossos clientes mas também com aqueles que não o são. E proporcionar-lhes uma forma diferente de experimentar os modelos da marca, dos crossovers aos elétricos, passando pelos GT e R.S. e pelos 4X4. Pensamos que esta é uma experiência que os participantes valorizam e têm um contacto diferente do habitual com cada modelo. O formato dos Renault PAssion Days tem sido, quase sempre, diferente de ano para ano e certamente que uma próxima edição será diferente desta de 2017.

M24: Quais foram os automóveis que mais procura tiveram na edição deste ano?

RO: Todos! Mégane GT, Clio R.S., Captur, Kadjar, Zoe, Mégane dCi, Grand Scénic, Dacia Duster. Todas as atividades feitas com cada um destes modelos foram esgotadas e todas elas ofereciam uma experiência diferente. Mas sabemos que a condução em pista da nossa gama desportiva (com os GT e os R.S.) é sempre um atrativo suplementar.

M24: Estamos no mês seis de 2017: que perspetivas tem a Renault para o resto deste ano para Portugal?

RO: No final de maio a Renault é a marca do Top 15 que mais cresce (quase 4 vezes mais que o mercado) e a Dacia cresce praticamente o dobro do mercado e está a caminho de chegar ás 7.000 unidades vendidas num só ano. A Renault alargou a sua liderança para as marcas que a seguem e por isso, nos 5 primeiros meses do ano a tendência é obviamente muito positiva. E este é também o resultado de dispormos de uma gama completamente renovada (o modelo mais antigo é o Captur que data de 2013 e nos próximos dias será comercializada a nova geração do Captur), extremamente atraente e completa em quase todos os segmentos. Sem grandes sobressaltos no mercado (que não esperamos) pensamos que esta tendência positiva se manterá, para ambas as marcas, durante o segundo semestre deste ano.

Fotos: Facebook Renault

Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.