Os primórdios do automóvel no século XX trouxeram consigo novos desafios para os países, não só em termos de construção e desenvolvimento de uma rede rodoviária competente, mas também para o ensino e habilitação legal dos condutores, além de um quadro regulatório para estabelecer a prática da condução de forma segura.

No caso português, a exposição do Automóvel Club de Portugal (ACP) sobre os seus mapas das estradas (inaugurada ontem), revelou um estabelecimento faseado de estradas e vias, que apenas na década de 1990 ficou totalmente desenvolvida com a conclusão de eixos viários como os da Autoestrada A2, que liga Lisboa ao Algarve, proporcionando viagens mais seguras e rápidas.

Método que hoje é universal para poder conduzir de forma legal é a carta de condução, cuja primeira unidade emitida (em cópia) está também em exposição na sede do ACP, ao abrigo da mesma exposição de mapas. Trata-se de um documento de 1928, atribuído pelo Ministério do Comércio e Comunicações e pela sua Comissão Técnica de Automobilismo ao “Sr. Dr. Matheus de Oliveira Monteiro”, morador em Sº. João do Estoril, dando-lhe assim a habilitação legal para conduzir um veículo automóvel ligeiro.

Esse documento substituía, porém, uma outra carta “Nº 1 atribuída pela Circunscrição Norte em 1 de Agôsto [SIC] de [19]11”.

Hoje, o documento para habilitação legal de condução funciona em formato de cartão, denominado formato europeu, substituindo a antiga configuração de tríptico cor-de-rosa que existia anteriormente.