Desde Maio de 2019 que Gerhard Berger tem na sua colecção o Ferrari F40 presente neste artigo. Lançado para celebrar o 40º aniversário da marca do Cavalino Rampante, o F40 fica também na história, por ter sido o último projecto aprovado pelo próprio Enzo Ferrari. Na época era o automóvel mais rápido de produção, sendo o primeiro a ultrapassar as 200 mph, pouco mais de 320 km/h. A sua carroçaria e chassis foram produzidos em fibra de vidro e carbono-Kevlar, o interior tem só o indispensável, tudo para diminuir ao máximo o peso.
Como sucessor o Ferrari 288 GTO, o F40 utiliza a mesma base mecânica, aqui designada de F120, um motor V8 de 2,9L de cilindrada, com dois turbos, produzindo 478cv. Originalmente a Ferrari planeava produzir somente 400 exemplares, mas, devido à enorme procura, acabaram por produzir 1311.
Este exemplar em específico, com o chassis número ZFFGJ34B000084643, saiu da fábrica de Maranello a 27 de Março de 1990, percorrendo, até aos dias de hoje, menos de 30.000 km. Foi entregue novo no concessionário Lightspeed, em Itália e, ao longo da sua vida, passou por proprietários de Singapura e Japão, até ter sido importado para a Alemanha, em 2016.
Foi neste país, que o concessionário oficial da Ferrari, a Penske Sportwagen Hamburg, executou uma revisão completa ao automóvel. Posteriormente, foi convertido para suspensão não ajustável, com componentes originais e recebeu também um escape Le Mans Quicksilver, sem catalisador nem silenciador.
Agora este Ferrari F40, com toda a manutenção registada e o certificado da Ferrari Classiche de 2019, irá ser levado a leilão, em Londres, num evento online organizado pela RM Sotheby’s de 26 a 31 de Outubro, com um valor estimado entre os 997.000 e os 1.219.000 euros.Fotos cortesia de Daniel Reinhard/RM Sotheby’s
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