Acciona: Motos elétricas partilhadas já disponíveis na cidade de Lisboa

28/05/2019

A cidade de Lisboa passa a contar, a partir de agora, com um novo serviço de motos elétricas partilhadas, o Acciona, assente em veículos elétricos de duas rodas com capacidades semelhantes às de uma 125 cc e que, além do trânsito urbano, conseguem aventurar-se no trânsito em vias rápidas.

O serviço, apresentado hoje, pretende oferecer uma nova forma de mobilidade na cidade de Lisboa e em deslocações de curta duração, contando numa fase inicial com uma frota de 300 motos 100% elétricas num serviço que é faturado tendo por base o tempo de utilização. O objetivo é aumentar a frota disponível a curto-prazo.

As motos, da marca espanhola Silence, são geolocalizadas e têm prestações equivalentes a um motociclo de 125 cc, para além de disponibilizarem duas modalidades de condução: modo Standard “S”, com uma velocidade até 50 Km/h dentro da cidade, e o modo de condução “C”, que permite alcançar os 80 Km/h nas vias rápida. Todos os motociclos têm dois assentos e dois tipos de capacetes de segurança no porta-malas.

Numa primeira fase, o serviço motosharing da Acciona cobrirá alguns dos bairros mais tradicionais e históricos de Lisboa, como Campo de Ourique, Bairro Alto, Alfama, Castelo, Mouraria, Belém ou Santos, mas também as novas zonas residenciais da cidade, como o Parque das Nações e Telheiras, para além de chegar ao Aeroporto Humberto Delgado.

O utilizador poderá circular e parar durante o trajeto, num período máximo de seis horas, em qualquer parte da cidade. Porém, tal como em muitos outros serviços do género, é obrigatório que a viagem seja dada como concluída (de forma definitiva) dentro da área habilitada para esse efeito. Porém, as motos não estão disponíveis 24 horas por dia, havendo um período noturno de quatro horas nas quais não se poderão alugar, uma vez que é nesse período que se procede à substituição das baterias por parte de uma equipa de manutenção (que viaja em veículos elétricos) e a limpeza das mesmas. O período de funcionamento deste sistema é das 06:00 da manhã às 02:00 da noite.

Como um elemento adicional de valor para os utilizadores comprometidos com o consumo responsável, a aplicação indica as emissões de CO2 evitadas ao optar por uma moto elétrica partilhada versus o uso de um veículo privado convencional.

Aplicação de smartphone

Este serviço funciona com base numa aplicação de smartphone, denominada Acciona Mobilidade (disponível em www.acciona-motosharing.com/pt/lisboa/), dispondo de um valor de tarifário que oscila entre os 0,26€/minuto e 0,28€/minuto, de acordo com o tipo de modalidade de condução que venham a seleccionar. O serviço inclui tudo o resto: seguro, carregamento e manutenção, procedendo apenas ao pagamento pelos segundos reais de utilização.

Até 2 de junho, aqueles que descarregarem a aplicação e procederem ao respetivo registo e validação poderão usufruir deste serviço de forma totalmente gratuita. Posteriormente, a plataforma passará a ser paga. No entanto, todos os utilizadores vão receber 30 minutos gratuitos.

De resto, o seu funcionamento não foge ao que é padrão neste mercado: o utilizador deve fazer registo através da app ou do website e, uma vez concluído, podem ficar a conhecer a localização exata das motos e reservar a moto que esteja mais próxima de si.

A cidade de Lisboa tem sido uma das mais recetivas quanto a novos métodos de mobilidade, dispondo atualmente de diversos serviços do género que abarcam um amplo leque de utilizações. Este novo serviço de ‘motosharing’ assemelha-se ao sistema que eCooltra apresenta, mas esta última permite apenas a utilização de scooters para utilização na malha urbana.