A marca belga foi fundada em 1850 e continuou em atividade em 1973, pelo caminho conquistando os corações de várias gerações de motociclistas, tanto na estrada como nas pistas. Em 2010, a marca foi ressuscitada por dois entusiastas das duas rodas, os irmãos Robbens, cujo tio-avô foi piloto da marca nas competições no passado. Por isso, desde o início quiseram demonstrar as suas capacidades como engenheiros correndo na Ilha de Man. Desde então, transformaram aquilo que aprenderam na prova britânica numa moto capaz de andar na estrada só com potência elétrica.
O segredo para fazer uma moto interessante para a estrada é o baixo peso, para poder compensar o peso elevado das baterias elétricas. Neste caso, a Saroléa criou uma moto leve, que pesa apenas 217 kg, graças ao uso intensivo de fibra de carbono no chassis e na carroçaria. De série, está disponível com uma bateria de 14 kWh, que garante uma autonomia de 230 km e um tempo de carga de 20 minutos até 80 por cento, mas também estão disponíveis baterias de 18 e 22 kWh, esta última com uma autonomia de 330 km.
A bateria fornece energia a um motor elétrico com 120 kW (163 cv) de potência, comparável ao de qualquer superbike com motor em redor dos 1000 cc, mas com um binário de 450 Nm (o mesmo que um motor Diesel de 3000 cc), para uma resposta instantânea do acelerador, continuando a acelerar até aos 240 km/h. Com estas prestações, não é por acaso que a Saroléa pede 43 mil euros por uma Manx7, com uma entrada de 5000 euros, que pode ser encomendada através do site da marca.
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