Os adolescentes foram perdendo o interesse nos motociclos, curiosamente influenciados pelos pais cuja geração cresceu a andar de 50 cc desde jovem. Aparentemente ter um motociclo aos 16 anos passou a ser extremamente perigoso e os pais foram convencendo os filhos a optarem por automóveis aos 18.
Para um jovem que gosta de motos e lhe é negada a possibilidade de ter um motociclo na adolescência é uma enorme frustração, mas o “bichinho” fica. Para esses, mas não só, a XSR 125 é uma opção a ter em conta.
Inspirada pelo passado com referência nas icónicas “commuters” como a YA-1
Inspirada pelo passado com referência nas icónicas “commuters” (motos utilizadas nas deslocações entre casa e o trabalho), como a YA-1, mas construída para o futuro a XSR 125 vem assim completar a oferta da marca na sua gama Sport Heritage. Como nem todos têm a sorte de herdar uma moto antiga do pai ou do avô, a Yamaha criou o conceito Faster Sons para homenagear a herança do passado com modelos atuais, mas com potencial para se tornarem clássicos instantâneos.
O seu alvo não exclui o público feminino e a Yamaha prevê que o mesmo deverá representar até 30% das vendas. Não é para menos, com um aspeto de inspiração retro, a XSR 125 é uma moto “adulta” e com uma atitude ágil no meio do trânsito citadino. O banco tem uns acessíveis 815 mm de altura ao solo e a sua ergonomia foi pensada para abranger um leque alargado de estaturas para proporcionar uma posição de condução direita e natural.O pequeno monocilindro com 15 cv é o mais potente que pode ser conduzido com carta A1
O pequeno monocilindro com 15 cv (o mais potente que pode ser conduzido com carta A1), já tem provas dadas noutros modelos e conta com tecnologia como a VVA (atuação variável das válvulas) para uma entrega de binário ideal em toda a faixa de rotação. Na prática significa que é preciso recorrer menos à caixa de velocidades e ajuda a manter os consumos baixos. Apesar da homologação Euro5 o motor demonstrou ser bastante disponível e com muita vivacidade.
O conforto é assegurado por um banco plano e uma suspensão invertida na frente. Juntamente com um mono amortecedor atrás, revelaram uma excelente capacidade para filtrar as irregularidades do piso. Já a segurança é garantida por travões de disco hidráulicos à frente e atrás, que juntamente com os generosos pneus com padrão de blocos garantiram uma travagem eficaz. Tanto o farol como o farolim estão bem integrados e a iluminação é toda em led à exceção dos piscas.
A XSR 125 pode ser o modelo de entrada da gama, mas nem por isso foi descurada a preocupação com o design ou com a qualidade de construção. É possível confirmá-lo em elementos como o quadro Deltabox (uma imagem de marca da Yamaha), na opção por pintar os para-lamas, a aplicação de elementos em metal escovado, ou ainda o painel de instrumentos circular através de um LCD minimalista, mas que mostra até a mudança engrenada, para além de toda a informação indispensável.
Ficha técnica
Motor: Refrigeração líquida, SOHC, Monocilíndrico, 4 tempos Cilindrada: 124 cc Potência: 15 cv @ 10.000 rpm Binário: 11,5 Nm @ 8000 rpm Transmissão: 6 velocidades , final por corrente Suspensão Dianteira / Traseira: Telescópica invertida, Ø37 mm (130 mm de curso) / Braço oscilante com mono amortecedor (110 mm de curso) Travagem Dianteira / Traseira: Disco hidráulico, Ø267 mm / Disco hidráulico, Ø220 mm Pneus: 110/70 R17 ; 140/70 ZR 17 Altura do assento: 810 mm Capacidade do depósito: 11 L Peso: 140 Kg Preço: a partir de 4 595 euros
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