Publicidade Continue a leitura a seguir

Alcolock: o que é mais este sistema automóvel obrigatório em 2022?

Publicidade Continue a leitura a seguir

A partir de 2022, os automóveis novos na Europa vão ter de oferecer de série a pré-instalação do sistema Alcolock, que impede a condução com taxas de alcoolemia acima do permitido.

 

Os automóveis novos na Europa vão ter de oferecer de série os equipamentos de última geração que compõem o sistema de assistência à condução ADAS, e que incluirá itens como o assistente de velocidade inteligente, sistemas de deteção de sonolência, perda de atenção ou distração do condutor, assistência à travagem de emergência, detetor de marcha atrás e registo de dados de incidências, vulgo caixa negra. Entre estes, estará também a pré-instalação do sistema Alcolock, que impede a condução com taxas de alcoolemia acima do permitido.

De uma forma simplificada, trata-se de dispositivo de bloqueio da ignição, que não permite que os condutores liguem as viaturas se as taxas de alcoolemia não permitirem desbloquear o veículo.

Quando será obrigatório?

Atualmente, a legislação comunitária estabelece que o sistema Alcolock (a nomenclatura combina os vocábulos ingleses ‘alcohol’ e ‘interlock’: bloqueio), será obrigatório para veículos pesados para o transporte de passageiros ou mercadorias, a partir do próximo dia 6 de julho de 2022. Sendo que a tecnología deverá, de forma natural, acabar por chegar também aos veículos particulares.

Para estes, a normativa não define uma data definitiva para que o seu uso seja obrigatório, mas a partir de 2022 este equipamento deve ser pré-instalado em todos os carros novos homologados na União Europeia.

Segundo o estudo realizado pelo Parlamento Europeu, a introdução destes sistemas vai permitir evitar até 25.000 mortes nas estradas e mais de 140.000 feridos graves vítimas de acidentes de viação na Europa. Só o sistema de travagem automática de emergência, que já é obrigatório para ter cinco estrelas nos testes de segurança do EuroNCAP, deverá reduzir as colisões em 38 por cento.