Uma coisa é certa, se a ideia era dar que falar e correr mundo, a campanha publicitária da Jeep, com Bruce Springsteen ao volante de um Jeep CJ-5 de 1980, produzido propositadamente para a edição 2021 do Super Bowl, que entregou aos Tampa Bay Buccaneers de Tom Brady o título de campeões da Liga norte-americana de futebol (NFL), acertou na mouche. Embora não pelos melhores motivos…
Tudo porque a marca do Grupo Stellantis se viu obrigada a retirar o anúncio logo após da estreia no maior evento televisivo do mundo, depois de saber que “The Boss” tinha histórico recente de condução imprudente, alegadamente sob a influência de álcool. Acusação que o tribunal não confirmou.
Springsteen foi mesmo detido no passado dia 14 de novembro, em Nova Jersey, por beber dois ‘shots’ de tequila antes de subir para a sua moto, estacionada no parque Gateway National Recreation Area, onde o consumo de álcool está proibido. Mas esta quarta-feira, em tribunal, o músico conseguiu provar que no momento da sua detenção, após uma sessão fotos e autógrafos com fãs, com que terá brindado e festejado, não tinha mais de 0.02 graus de álcool no sangue, muito longe do limite máximo de 0.08 permitido naquele estado norte-americano.
Com base nestas provas, o tribunal decidiu então ignorar as declarações do guarda-florestal que prendeu Springsteen, escrevendo no seu relatório que o cantor “cheirava fortemente a álcool e tinha os olhos vidrados”. Todas as acusações foram retiradas e o músico foi ainda elogiando pelo registo praticamente imaculado, com apenas três violações ligeiras em 50 anos como condutor.
