Voltando ao automóvel do título, o Aston Martin DBR5/250, o nome correcto, foi desenvolvido para a temporada de 1960 da Fórmula 1, para tentar colmatar os fracos resultados do DBR4 do ano anterior. Por ser mais pequeno e leve, tendo um peso de 575 kg, pensava-se que o DBR5 seria mais rápido e assim mais eficaz na pista.
O DBR5/250 é bastante similar ao DBR4. Foi desenhado por Ted Cutting, utilizando a mesma disposição e desenho do chassis do predecessor em aço, mas agora com suspensão independente nas quatro rodas. O motor de seis cilindros em linha e duas árvores de cames à cabeça foi melhorado, atingindo o nível de potência requerido pela Aston Martin. O motor estava acoplado a uma caixa de cinco velocidades manual da Aston Martin.
Mas, o DBR5 não conseguiu fazer frente aos novos automóveis de motor central e, então, a Aston Martin decidiu abandonar a Fórmula 1 para se concentrar noutros projectos. Somente dois automóveis foram construídos, um para Roy Salvadori e outro para Maurice Trintignant, mas, com o abandono da marca, ambos foram desmantelados em 1961, não se sabendo da existência de nenhum sobrevivente.
As únicas provas onde competiram foi no Grande Prémio da Holanda, com Roy a não iniciar a corrida, e no Grande Prémio do Reino Unido, com Roy a abandonar e Maurice a terminar em 11º. Ambos competiram pela equipa David Brown Corporation e utilizavam pneus Dunlop.