A Carris Metropolitana quer garantir que os autocarros que servem todos os 18 municípios circulam sem atrasos. Uma das fórmulas será assegurar que não existem supressões de carreiras, mas a empresa que a partir do verão assume a gestão da rede de autocarros da região de Lisboa tem outro plano: penalizar todos os atrasos.
“Haverá uma maior promoção da pontualidade. Vamos saber, em tempo real, em que local está cada autocarro, e os operadores serão penalizados se houver atrasos”, explicou a diretora de gestão de contratos na Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), Ana Oliveira.
A rede de autocarros passará a ser gerida por uma mesma empresa, o que torna mais fácil monitorizar-se, em permanência, todos os atrasos e falhas de serviço. O administrador da Transportes Metropolitanos de Lisboa, Rui Lopo, citado pelo jornal “Expresso”, diz que isto “significa ter mecanismos de fiscalização do serviço prestado”.
Será assim a ‘nova’ Carris
A Área Metropolitana de Lisboa lançou há dois anos um concurso público internacional para a aquisição do serviço público de transporte rodoviário de passageiros para a região metropolitana de Lisboa, assente em duas grandes novidades: a Área Metropolitana de Lisboa passa a gerir todos os transportes públicos na sua área de influência e os 2,7 milhões de utentes dos 18 municípios da região passam a poder usufruir de um serviço rodoviário que irá circular com uma única imagem e marca: Carris Metropolitana.Significa isto, frotas com uma mesma imagem (Carris Metropolitana), ainda que trabalhada por diferentes operadores privados ou municipais (caso da própria Carris na cidade de Lisboa).
O compromisso passa ainda por oferecer autocarros mais recentes, com rede Wi-Fi a bordo e em maior número, tanto em termos de horários como de percursos.
A partir de julho, serão ativados 370 painéis digitais, junto às paragens, em estações de comboios ou centros comerciais, com os horários em tempo real das diferentes carreiras.