A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) está a alertar os tempos de espera muito acima da média na prestação dos serviços de pronto-socorro nesta quadra festiva, sublinhando “os perigos daí resultantes, quer para a segurança rodoviária, para as pessoas e bens”.
De acordo com esta associação “são muitas as horas de espera por um reboque que possa assistir e fazer a remoção das viaturas da via pública, são muitos os casos de veículos abandonados nas vias públicas em consequência dos períodos de espera incomportáveis pela prestação dos serviços”.
A ARAN culpa o “desinvestimento das empresas de assistência em viagem na qualidade dos serviços que se propõe prestar aos seus clientes”, considerando que estes constrangimentos afetam todos, por um lado e muito especialmente, os segurados que se vêm envolvidos num acidente de viação ou que sofreram uma avaria nos seus veículos e, por outro lado as empresas associadas e as não associadas da ARAN que se dedicam à atividade de prestação de serviços através de veículos de pronto-socorro. Estes estão a trabalhar “em condições muito adversas”, explica a associação em comunicado.
Pré-sinalização de perigo!
No caso de acidente ou avaria na estrada, enquanto espera por assistência é fundamental que cumpra todos os procedimentos de segurança para sinalizar corretamente o veículo imobilizado na via. O Código da Estrada estabelece as obrigações em situação de “Pré-sinalização de perigo”, que inclui a colocação de um triângulo e um colete, ambos retrorrefletores e de modelo oficialmente aprovado.
O incumprimento destas regras não coloca apenas a sua segurança em risco. Também há perigo… de coima. Se não possuir um sinal de pré-sinalização de perigo [triângulo] e/ou um colete, um ou ambos não retrorrefletores e de modelos oficialmente aprovados, é sancionado com coima de 60 a 300 euros, por cada equipamento em falta.
Se não levar o colete vestido quando for proceder à colocação do sinal de pré-sinalização de perigo [triângulo], é sancionado com coima de 120 a 600 euros. Entenda-se o proceder à colocação sinal de pré-sinalização de perigo [triângulo] como o trajeto de ida e regresso para a ação em causa.
Se não tiver o colete vestido quando estiver a proceder à reparação, remoção do veículo ou da carga, é sancionado com coima de 120 a 600 euros.
