A II edição da Baja TT Norte de Portugal realiza-se de 5 a 7 de maio, em Trás-os-Montes. O centro nevrálgico está situado em Valpaços, mas a prova vai passar também por terras de Murça e de Macedo de Cavaleiros.
Estes três municípios apoiam a prova organizada pelo CAMI Motorsport, que é pontuável para o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno AM 48 e para a Taça Ibérica de Todo-o-Terreno. A segunda edição da Baja TT traz novidades em relação ao ano passado, sendo as principais os dois setores seletivos diferentes e adesão ao evento da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.
Segundo Nuno Loureiro, presidente do CAMI Motorsport, a organização “soube ouvir os pilotos”. Foi o caso de João Ramos, que “sugeriu uma série de alterações com o intuito de melhorar a prova”. Algumas foram acatadas, outras não “por envolverem logística e especificidades que não se conseguem alterar”.
Nuno Loureiro promete que o público pode contar com “um grande campeonato” e com “um leque de viaturas de que não há memória”. Quem assistir à prova pode ver autênticas máquinas pois “um veículo da classe T1+ custa perto de um milhão de euros e é semelhante aos que participam no Rali Dakar”. Para o presidente do CAMI, isto já dá para ter uma noção do “grau de impacto”, para além de serem conduzidos por “pilotos fenomenais”. Armindo Araújo e João Ramos, que estiverem presentes na apresentação do evento, são dois deles.“As pessoas podem contar com um espetáculo único de automobilismo”, realça Nuno Loureiro. Para que não fiquem dúvidas, nota que “não se trata de um raid de todo-o-terreno ou de um passeio em que se leva o garrafão de vinho”. “Esta é uma prova a sério, em que os pilotos lutam contra o cronómetro e andam muito rápido. Só vendo este espetáculo ao vivo é que se pode perceber do que estamos a falar”, sublinha.
O público vai ter “zonas de espetáculo bem definidas” que vão estar disponíveis num guia, para que ninguém perca os melhores momentos e em segurança. Quando passarem nas aldeias os carros vão ter limite de velocidade adequado, “muitas das vezes abaixo daquela a que pode passar um veículo normal”, porque, ainda segundo o presidente do CAMI, o objetivo é “não importunar nem complicar a vida a ninguém”.
Nuno Loureiro não tem dúvidas de que a Baja TT Norte de Portugal, que vai ter cerca de 50 pilotos em prova, se bate com outros eventos internacionais. “São os pilotos que fazem provas lá fora que o dizem”, refere. “As nossas organizações não envergonham ninguém e até estamos um ou dois níveis acima. Não é pelo facto de sermos pequeninos que não podemos sonhar em ponto grande”, conclui.
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