A partir de janeiro, Barcelona junta-se ao grupo de cidades europeias que apertam o cerco a todos os veículos com motor de combustão.

A menos de dois meses para Barcelona oficializar a entrada no grupo das cidades europeias anti-combustão, através da criação de zonas de baixas emissões, com limitações à circulação de veículos com motores a gasolina anteriores a 2000 e equipados com mecânicas a gasóleo, matriculados antes de 2006, estima-se que a medida afetará cerca de 1 milhão de veículos dos 2,4 milhões registados naquela província espanhola.

Apesar de a interdição estar prevista para todos os veículos acima referidos, há exceções a ter em conta. Segundo avança o «La Vanguardia», os proprietários deste tipo dos veículos automóveis considerados mais poluentes poderão, afinal, circular nas zonas assinaladas, mas apenas até dez vezes por ano e mediante o pagamento de uma taxa no valor de dois euros.

O pedido tem de ser previamente solicitado e aprovado numa página dedicada na Internet, estando previstas multas até 200 euros para quem não cumprir o registo online. Veículos de pessoas com mobilidade reduzida e viaturas de emergência médica beneficiam de isenção.

As zonas de baixas emissões na cidade espanhola de Barcelona entram em vigor no próximo dia 1 de janeiro.

351 mortes em 2018

Em junho, Agência de Saúde Pública de Barcelona (ASPB) revelou em conferência de imprensa que os altos níveis de poluição do ar verificados naquela cidade terão causado a morte de pelo menos 351 pessoas em 2018. Segundo aquela agência de saúde, as estimavas apontam para que as mortes associadas ao excesso de partículas contaminantes no ar na região da Catalunha possam atingir as 3.749 no período compreendido entre 2010 e 2018.