O grupo Volkswagen pode ter acordado a venda da Bugatti com a Rimac, pequeno fabricante de hipercarros. A notícia é avançada pela Car Magazine, que revela que alemães e croatas terão chegado a um entendimento na passada a semana, explicando ainda que a marca francesa perdeu protagonismo na estratégia de crescimento da empresa, por esta não se enquadrar nas prioridades de investimentos a curto e médio-prazo, direcionados para as áreas da mobilidade, eletrificação e na tecnologia da condução autónoma.
Fundada em 1909 por Ettore Bugatti, a marca Molsheim integra o Grupo VW desde 1998, decisão do antigo patrão Ferdinand Piech, que também foi o responsável por acrescentar a Bentley e a Lamborghini ao portefólio de marcas do consórcio.
Ainda de acordo com a Car Magazine, a administração da Volkswagen teve de negociar a proposta de venda com o clã Piech, família que ainda hoje controla 50% das ações do grupo alemão, garantindo um aumento da participação da Porsche na Rimac Automobili, subindo dos atuais 15,5% para 49%.
Com apenas 11 anos de existência, a Rimac é um dos fabricantes de supercarros com mais conceituados da atualidade, merecendo o reconhecimento dos gigantes da indústria, que se traduziu nos investimentos do grupo Hyundai e Kia, Koenigsegg, da Koenigsegg, da Jaguar e do produtor de componentes Magna.
Isto apesar de o anunciado C-Two, hipercarro elétrico com 1914 cv, ser apenas o primeiro carro de produção em série desta marca.