O Plano de Atividades e Orçamento para 2023 da Carris prevê que a empresa de transportes públicos da capital portuguesa venha a adquirir no período 2023-2026 um total de 342 autocarros novos “maioritariamente a energias alternativas (Gás Natural e 100% elétricos)”.
Deste leque de 342 autocarros, 80 serão autocarros de tamanho standard a propulsão elétrica, 37 autocarros mini 100% elétricos e um autocarro standard a hidrogénio.
Está ainda prevista a aquisição de 224 autocarros a Gás Natural Comprimido (GNC), dos quais 200 serão standard.
De acordo com a empresa, em 2023, ocorrerá a receção dos veículos cujos processos de aquisição foram já iniciados, nomeadamente 30 autocarros standard 100% elétricos e 24 autocarros articulados a GNC. Prevê-se ainda a aquisição de 14 autocarros mini 100% elétricos, mediante procedimentos a iniciar ainda.
A transportadora irá instalar novos pontos de carregamento elétrico para alimentação dos autocarros 100% elétricos, designadamente na sua estação da Pontinha.Em termos da frota dos elétricos de carril, a Carris prevê a receção dos 15 novos elétricos articulados recentemente adquiridos, 9 em 2023 e os restantes 6 em 2024.
O plano de investimentos para o período 2023-2026, indica ainda que a Carris irá comprar 25 elétricos de carril, os quais representarão um investimento de cerca de 60,4 milhões de euros, distribuídos da seguinte forma:
Ano
Nº de elétricos de carril
Valor em euros
2023
9
24,2M€
2024
6
16,1M€
2025
2
4M€
2026
8
16M€
TOTAL
25
60,3M€
Esses elétricos de maior comprimento destinam-se à Linha 15E que atualmente liga o Cais do Sodré a Algés. O objetivo é, contudo, que esta Linha 15E “quer a ocidente até ao Jamor [atualmente a ligação Algés-Criuz Quebrada é feita pelo autocarro 776], garantindo o acesso direto do centro de Lisboa a uma das principais áreas desportivas, recreativas e de lazer da Área Metropolitana de Lisboa, quer a oriente, a Santa Apolónia (numa primeira fase)”.
Outra linha a alargar será a 24E, que funciona entre a Praça Luís de Camões a Campolide.
Até 2026, a Carris quer disponibilizar o pagamento dos bilhetes dos seus veículos por telemóvel “ou outros meios convenientes para o passageiro, nomeadamente a utilização de todo o tipo de cartões a débito/crédito, abrindo a possibilidade de venda de bilhetes por terceiros com vista ao crescimento de soluções de mobilidade como serviço”.
