O Bugatti Type 57 SC Atlantic não é apenas o mais carismático e raro automóvel do exclusivíssimo construtor francês, mas também um dos mais belos e caros modelos já fabricados, sinónimo de qualidade, elegância e luxo. Foram feitas apenas quatro unidades desta versão coupé, entre 1936 e 1938, equipadas com motor de oito cilindros em linha de 3,3 litros que produz 200 cv de potência e podia acelerar a 200 km/h. Duas das quais já foram destruídas.
Mas, até dia 18 de setembro, um dos dois exemplares sobreviventes é um dos 38 automóveis raríssimos, entre centenas de peças de arte, que integram a exposição “Motion. Autos, Art, Architecture”, no segundo piso do museu Guggenheim Bilbao, em Espanha, com a curadoria do renomado arquiteto britânico Norman Foster.
Originalmente comprado pelo banqueiro britânico Victor Rothschild (o outro pertence a Ralph Lauren), o clássico foi emprestado pelo Mullin Automotive Museum na Califórnia e estará estacionado na galeria “Sculptures”, ao lado da famosa escultura “Walking Panther” de Rembrand Bugatti, irmão do fundador da empresa, Ettore Bugatti.
Especialistas estimam que o valor atual do Atlantic, que foi projetado por Jean Bugatti, filho de Ettore, ultrapassa os 100 milhões de euros, o mais caro de sempre.
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