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Cinco conselhos para conduzir uma moto elétrica

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Mais silenciosas do que as congéneres com motores de combustão e com todo o binário disponível desde o arranque, as elétricas “pedem” habituação.

 

Tal como nos automóveis, no segmento das motos também se assiste à lenta mudança de paradigma, com o privilégio da eletrificação. Ao mesmo tempo que os construtores procuram diversificar a sua oferta de alternativas mais sustentáveis, embora o mercado ainda não ofereça uma variedade enorme de modelos e estilos, a procura de veículos de duas rodas movidos exclusivamente a bateria é cada vez maior. Os mais populares são, claramente, as scooter, perfeitas para conduzir em cidade, combinado as novas vantagens da propulsão livre de emissões com as credencias conhecidas deste tipo de veículo: economia, agilidade e facilidade de estacionamento.

Se está a pensar render-se ao conceito, deve começar por escolher uma moto que consiga conduzir de forma segura, tendo em conta as dimensões, a relação peso/potência e as características do modelo, sempre de acordo com a sua experiência de condução. E ter atenção às cinco regras básicas de utilização.

  1. Equipamento seguro

Regra de ouro para quem se desloca em veículos de duas rodas. Independentemente do número de sistemas de segurança que equipam uma moto (ABS é já obrigatório para motos com mais de 125 cc e disponível como opção em alguns modelos de menor cilindrada), os equipamentos de proteção individual salvam vidas. Capacete, luvas e casaco são indispensáveis. Se conduz com calças de moto, botas e protetor de coluna estará muito mais protegido.

  1. Cuidado com o acelerador

Como nos carros elétricos, uma scooter elétrica tem a totalidade do seu binário imediatamente disponível, o que faz com que a resposta seja muito mais expedita e rápida do que nas motos com motores de combustão – são comuns as quedas nas primeiras experiências.

  1. Marcha silenciosa

A quase ausência de som das motos elétricas é uma matéria em discussão. Se por um lado é um dos contras mais frequentemente apontados pelos adeptos mais puristas das duas rodas, o tema da segurança também preocupa. Tenha em consideração que peões, ciclistas e outros automóveis circulam na via indiferentes à sua marcha… silenciosa.

  1. Carregamentos

O tempo de carregamento varia mediante a carga restante da bateria e a fonte de energia utilizada para realizar o carregamento. Independentemente do método usado, deve evitar descargas completas para não comprometer a longevidade das baterias. Caso não utilize a moto durante um longo período de tempo, deve efetuar previamente um carregamento de 80 a 90% e guardar as baterias num local seco e protegido da luz solar direta. É recomendável efetuar carregamentos completos ocasionalmente para estabilizar as células.

  1. Atento à manutenção

Não tendo peças amovíveis, os componentes com mais desgaste são as pastilhas de travão, óleo dos travões e pneus. Mas isso não significa que basta ligar à corrente e andar. Como acontece com as congéneres com motor de combustão, uma manutenção atenta e preventiva ajuda a evitar despesas futuras. Os especialistas defendem que uma pequena inspeção ao veículo deve fazer-se logo após os primeiros 500 quilómetros. As restantes revisões a cada 5000 km.