Empresa chinesa lançou a cópia barata do quadriciclo elétrico da Citroën com mais lugares e por menos de metade do preço.
Lançado na Europa no primeiro trimestre de 2020, o sucesso do Citroën Ami (ultrapassou as 23 mil encomendas) já atravessou continentes. A proposta francesa de micromobilidade, imaginada para comercializar-se como objeto acessível, com o mesmo percurso de compra online de qualquer outro artigo de consumo, com distribuição alargada através das redes Fnac, já foi até alvo de cópia ‘made in’ China.
Empresa do Favorable Group Limited, consórcio com sede em Shandong, uma província no leste da China no mar Amarelo, lançou o clone do bem-sucedido quadriciclo da Citroën com autonomia elétrica para até 75 quilómetros elétricos.
Só não é rigorosamente igual porque não estão lá os emblemas do Double-Chevron, a bateria de iões de lítio, nem o motor de 6 kW de potência.
O modelo chinês, que não chegou a ser batizado, recorre a tecnologia mais modesta. O motor tem só 2,0 kW de potência, anunciando 40 km/h de velocidade máxima, e a bateria é de chumbo, permitindo percorrer até 100 quilómetros (ciclo chinês de homologação) com uma carga. Para esta, o tempo carregamento estimado é de oito horas.
Os chineses também inventaram espaço para colocar mais dois lugares no seu interior, subindo para quatro a lotação possível a bordo, o dobro do que é permitido no carro original.
Mais trunfos, no preço: a cópia descarada do AMI esteve à venda nas grandes plataformas como o Alibaba por preços que rondam os 2.250€, verba a que somam os 1.650€ dos portes de envio.
Mais um negócio da China?