No regresso ao formato tradicional, no cenário idílico do Palácio Nacional Les Invalides, em Paris, o grupo de jurados do Festival Automobile premiou a Bugatti, atribuindo-lhe o emblemático prémio “Grand Prix”, que distingue o mais belo do evento em várias categorias automóvel.
De acordo com a organização, o supercarro francês venceu “com uma vantagem considerável” de votos, entre quatro finalistas a concurso. Os nomes dos concorrentes não são divulgados, sabendo-se apenas que, nesta categoria, consideram-se “carros de produção em série com preços acima dos 60.000 euros, design desportivo e performances fora de série”.
Provavelmente, o carro mais caro a votação, o Bolide usa o motor 8.0 W16, mas agora tem uma estrutura de apenas 1240 kg, a permitir aceleração 0-100 km/h de 2,17 segundos e 0 a 500 km/h em 33 segundos!
A marca deverá produzir o Bolide em edição limitada a apenas 40 unidades do veículo, por preços a rondar os 4 milhões de euros.
Achim Anscheidt, director de design da Bugatti, afirmou que é uma honra receber um galardão tão reputado pelas mãos de um grupo de tão reconhecidos especialistas. “Os louros têm de ir para toda a equipa de design, cada um dedicado à sua função para harmonizar e aperfeiçoar cada detalhe do desenho do Bolide, durante este inovador processo de quatro meses, inteiramente digital”, acrescentou.No interior, nenhum componente é partilhado com o Chiron, tendo o Bolide uma posição de conudução “ultrabaixa”. Como explicou Frank Heyl, do departamento de estilo da Bugatti, “Há uma clara identidade Bugatti no habitáculo do Bolide, mas sem lugar aos floreados e luxos supérfluos dos superdesportivos de estrada. O design é focado na criação de um espaço onde as distrações são mínimas e há máxima visibilidade”.
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