A decisão de Musk surge em resposta ao apelo feito por Mykhailo Fedorov, vice primeiro-ministro e ministro da Transição Digital da Ucrânia, na rede social Twitter, e irá tornar muito mais difícil à Rússia comprometer as comunicações do país vizinho.
“Elon Musk, enquanto tentas colonizar Marte – a Rússia tenta ocupar a Ucrânia. Enquanto os teus foguetões aterram com sucesso a partir do espaço, os ‘rockets’ da Rússia atacam civis ucranianos. Pedimos-te para fornecer estações Starlink à Ucrânia”, escreveu Fedorov naquela rede social.
Poucas horas depois, o CEO da Tesla respondia que “o serviço Starlink está agora ativo na Ucrânia” e “mais terminais estão a caminho”.
A rede Starlink, desenvolvida pela agência espacial privada de Elon Musk, foi criada com intenção de levar internet de alta velocidade aos locais mais remotos do planeta.
De acordo com os especialistas da TechCrunch, o Starlink lançou mais de 2000 satélites em meados de janeiro, com cerca de 1500 em órbita operacional.
