Se nada de muito inesperado acontecer até final do ano, o McLaren F1 de 1995 leiloado na última edição do Concurso de Elegância de Pebble Beach foi a venda mais cara de 2021, acima dos 18 milhões de euros.
Um dos supercarros mais raros e idolatrados da história automóvel, o McLaren F1 foi produzido em edição limitada a apenas 106 unidades, só 64 eram de estrada. Aquele quer será, provavelmente, o menos rodado do mundo, com o chassis 029 e só 387 km inscritos no odómetro, foi um dos mais valorizados de sempre em leilão e o mais caro de 2021.
Com um preço estimado de cerca de 12 milhões dólares, este exemplar que a Gooding & Company levou a hasta em agosto, num exclusivo evento durante semana do Automóvel de Monterrey, na Califórnia, foi entregue a um colecionador anónimo pela incrível soma de 20.465.000 dólares, qualquer coisa como 18,05 milhões de euros.
De acordo com a leiloeira, trata-se do único modelo da série pintado na cor Creighton Brown, numa homenagem ao antigo chefe de equipa na Fórmula 1 e um dos executivos que mais contribuiu para o reconhecimento da McLaren como fabricante de modelos de estrada – fundou a McLaren Cars Ltd.
O motor S70/2, um V12 de origem BMW, com 6,1 litros e 627 CV, ainda tem a rodagem por fazer. Mas, além da baixíssima quilometragem, a empresa destacava ainda o estado impecável de conservação deste superdesportivo, que foi visto em público porquíssimas vezes.
Esteve quase sempre guardado numa coleção privada no Japão, conservando até hoje os pneus Goodyear Eagle F1 com que saiu da fábrica em 1995, o livro de revisões imaculado e todos os acessórios ainda embalados: caixa de ferramentas originais em titânio e ‘set’ de malas de viagem, que eram de série.
Este foi o vídeo de apresentação realizado para o leilão a meio do ano: