A agência europeia voltou a avaliar os sistemas de condução assistida de cinco modelos e encontrou “grandes diferenças na implementação da tecnologia por parte dos fabricantes.
De acordo com o Euro NCAP, houve dois veículos que se destacaram nos testes. Tanto o BMW i5 como o Mercedes-Benz Classe C denotaram “níveis excecionais de Competência de Assistência e de Apoio à Segurança.
Os dois modelos foram considerados “Muito bons”, com os sistemas de ambos a fornecerem “um controlo lateral e de velocidade robusto para assumir grande parte da carga de condução, mantendo o condutor ‘no circuito’, para retomar o controlo, se necessário”.
Também a Volkswagen e a Volvo viram modelos seus ficarem bem classificados neste teste aos sistemas de condução assistida pelo Euro NCAP.
O Volkswagen ID.7 e o Volvo EC40 (anteriormente o C40 Recharge) obtiveram uma classificação de “Bom”. ”Ambos os automóveis tiveram um bom desempenho, embora lhes faltassem algumas das caraterísticas mais sofisticadas e o desempenho robusto do BMW e do Mercedes-Benz”, diz a agência europeia.
Por último, o ensaio aos sistemas de condução assistida revelou-se um desastre para O BYD Atto 3 e o seu Cruise Control Adaptativo. O modelo da marca chinesa teve a classificação de “Não Recomendado” pelo Euro NCAP.
De acordo com o teste, “o sistema de assistência à velocidade não interpretou corretamente os sinais de trânsito e obteve apenas uma pontuação modesta na Competência de Assistência”.
“Estas avaliações fornecem aos consumidores uma visão crítica sobre as caraterísticas da condução assistida disponíveis nos veículos atuais”, afirma o Diretor Técnico ADAS & AD do Euro NCAP.
“Em primeiro lugar, os compradores de automóveis interessados nesta tecnologia devem estar cientes de que, embora permita uma experiência de condução confortável, apresenta falhas em determinadas condições e pode criar novos riscos quando utilizada de forma incorreta – por conseguinte, a supervisão do condutor e a consciência situacional devem ser asseguradas em todos os momentos durante a utilização destes sistemas”, sublinha ainda Adriano Palao Bernal.