M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Até há poucos meses, a Faraday Future parecia ser uma das mais promissoras startups a tornar-se adversária da Tesla na criação de carros elétricos de luxo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A marca sino-americana já tinha encontrado uma fábrica e e estava pronta para começar a produzir o F.F. 91, o seu primeiro veículo, que prometia muito espaço e acabamentos de alta qualidade nos seus cinco metros de comprimento, bem como um conjunto de quatro motores elétricos que ia gerar uma potência total de 1050 cv, para uma autonomia de 500 km.

Mas o ano de 2018 foi marcado pela batalha interna entre os gestores da Faraday Future e o seu investidor principal, o gigante chinês imobiliário Evergrande, que tinha salvo da empresa da bancarrota. Com dois mil milhões de dólares em jogo, tornou-se uma batalha que deixou os cofres da Faraday Future vazios e as linhas de montagem vazias, ainda antes da marca começar a produzir o carro nos Estados Unidos. Mas agora a situação parece estar resolvida, eliminando os obstáculos que impediam o construtor americano de entrar em atividade.

O problema está finalmente resolvido, com o executivo Jia Yueting a afastar-se da Faraday Future. Assim, a Evergrande vai aceitar assinar um empréstimo para permitir à marca operar diariamente, ao mesmo tempo que assume o controlo dos ativos da marca que se encontram na China. Em contrapartida, vai reduzir a sua participação na Faraday Future de 45 para 32 por cento, com a possibilidade de se afastar por completo. Entretanto, a marca vai ter que recuperar ou substituir alguns dos talentos que perdeu nos últimos meses, para poder colocar o primeiro exemplar do F.F. 91 na estrada.

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