O desenho esteve a cargo da Pininfarina e a construção da Carrozzeria Scaglietti. Ao nível mecânico, os 250 LM utilizam o mesmo motor do 275 P, o V12 de 3,3L de cilindrada, desenvolvendo 320cv de potência, sendo o primeiro automóvel Ferrari com o motor V12 colocado na zona central. Segundo a nomenclatura da Ferrari, o modelo dever-se-ia chamar 275 LM, no entanto, Enzo Ferrari achou melhor utilizar a designação 250 LM para facilitar a homologação.
Os restantes componentes eram partilhados com o 250 P, como a suspensão totalmente independente às quatro rodas de triângulos sobrepostos, a direcção de pinhão e cremalheira, travões de disco às quatro rodas e a caixa de cinco velocidades. O chassis tubular tinha algumas diferenças, nomeadamente o reforço na zona do tejadilho. O interior foi produzido como se se tratasse de um automóvel de estrada, ao invés de um protótipo de competição.
Presente neste artigo está o 250 LM com o chassis número 5901 e com o número interno 138/LM, sendo o 10º produzido das 32 unidades, com uma particularidade, nunca competiu. Apesar de ter sido levado para 24h de Daytona de 1966, com a equipa NART de Luigi Chinetti, este era o automóvel de reserva e como não foi necessário não entrou em pista. Posteriormente, foi vendido a coleccionadores que nunca o colocaram em pista.
No passado dia 6 de Julho foi levado a leilão, através de um evento organizado pela Artcurial especificamente para vender este 250 LM. O seu valor de venda foi de 15.771.200 de euros.