Nos momentos que antecederam o arranque do G.P. da Áustria de Fórmula 1, cumpriu-se um minuto de silêncio, em respeito às vítimas da Covid-19, e de joelho no chão, como forma de protesto contra o racismo.

Porém, seis dos vinte pilotos alinhados na linha de partida não executaram o gesto que é símbolo da luta contra todas as formas de discriminação, situação que não passou indiferente à maioria dos observadores.

Max Verstappen, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Kimi Raikkonen e Daniil Kvyat optaram por não colocar o joelho no chão e recorreram às redes sociais para justificar a decisão.

“Creio que aquilo que realmente importa são os factos e os nossos comportamentos diários em vez de gestos formais que podem ser vistos como controversos em alguns países. Eu não baixarei o joelho mas isso não significa que eu não esteja totalmente comprometido na luta contra o racismo”, explicou Charles Leclerc numa publicação na sua página oficial do Twitter.

Max Verstappen também não quis deixar de partilhar uma justificação, que está totalmente solidário com a causa. “Mas eu acredito que cada um tem o direito de se expressar quando e onde achar pertinente”, acrescentou o piloto da Red Bull Racing.