Medo: Estes automóveis são exemplos vivos de mau gosto, com que ainda pode perfeitamente cruzar-se uma noite destas.

 

Em mais de 130 anos de história, desde que, em janeiro de 1886, o engenheiro alemão Karl Friedrich Michael Benz registou a primeira patente do Benz Patent-Motorwagen, a indústria automóvel fez nascer modelo icónicos, inovações tecnológicas incríveis e autênticas obras-primas do design. E, também, alguns “sustos”…

Nem só de carros bonitos se faz a história do automóvel. Independentemente das credenciais dinâmicas ou das caraterísticas, das mais-valias funcionais ou da sofisticação técnica, alguns modelos ficaram tornaram-se marcantes pelos seus designs, digamos, menos inspirados. E que continuam a assombrar o currículo dos respetivos fabricantes.

Fiat Multipla

Um clássico. 9 em cada 10 pessoas deve considerar o Fiat Multipla o mais feio automóvel que vê diariamente. Não obstante, trata-se de um veículo manifestamente prático, uma vez que possibilita acomodar uma família de seis elementos. Mas a estética é um terror.

Subaru Impreza Casa Blanca

Se há coisa que nunca fez sobressair os Subaru foi o design. Mesmo o espetacular Impreza foi tudo menos bonito. E os níveis do mau gosto foram ultrapassados quando a Subaru decide alavancar a imagem da marca, com a criação de uma versão mais luxuosa do famoso modelo que brilhava nos ralis. O resultado foi algo a meio caminho entre o Jaguar X-Type e um Rover. Trágico.

SsangYong Rodius

A coreana SsangYong merecia uma lista só para si. Escolhemos o Rodius, como podíamos ter nomeado Korando, uma tentativa falhada de dar um ar moderno ao Jeep Wrangler. E outros. O Rodius impressiona mais pela forma como frente e traseira parecem ser de carros completamente diferentes. A marca coreana diz que se inspirou nos iates de luxo, mas meteram água claramente…

Ford Scorpio

Desenhado por um menino de 5 anos? Quase. O designer responsável pelo Ford Scorpio revelou que se tinha inspirado nuns esboços do seu filho mais novo para criar alguns dos elementos de estilo do modelo da oval azul.

Renault Vel Satis

Incompreendido, à frente do seu tempo ou muito feio. As opiniões dividem-se em torno da luxuosa berlina que a Renault lançou em 2001, sob a égide de Patrick Le Quément. Mas se os gostos são sempre discutíveis, a matemática é uma ciência exata. E os números da performance comercial do Vel Satis metem medo: 1,15 mil milhões de euros de prejuízo, o que significa que a Renault perdeu 18 mil euros por unidade vendida!