A eletrificação é prioritária para a indústria automóvel confrontada com a obrigação de acelerar a descarbonização do meio ambiente, substituindo as mecânicas térmicas por híbridos com recarregamento externo das baterias, elétricos e até carros com pilhas de combustível que produzem eletricidade a partir de hidrogénio armazenado a bordo (Fuel Cell).

Problema: a ausência de infraestrutura para distribuição de hidrogénio condiciona o desenvolvimento desta alternativa limpa e sustentável aos combustíveis fósseis.

Segundo o relatório mais recente publicado pelos analistas do Information Trends, há em todo o mundo 1000 postos de abastecimento hidrogénio, a maioria no Japão, China, Coreia do Sul e Alemanha.

Em Portugal, só uma estação de hidrogénio está aberta ao público, a DRHYVE, infraestrutura instalada pela PRF Gas Solutions em Cascais. Sendo que o plano estratégico aprovado pelo estado português prevê a abertura de pelo menos 50 postos de hidrogénio até 2030 no país.

Para quem quer comprar carro a hidrogénio em Portugal, as alternativas também não abundam. A Toyota é a marca que continua sem abdicar da tecnologia, colocando-a ao dispor no Mirai, atualmente na 2.ª geração.

A berlina da Toyota tem cinco lugares (só quatro no original de 2014), 4,975 m de comprimento e três depósitos de hidrogénio (mais um). O modelo conta com uma célula de combustível bem mais compacta apesar de mais potente. A potência subiu de 114 para 128 kW. A redução de peso comparativamente à célula do Mirai original é de cerca de 50%.

A autonomia estimada aumentou de 500 para 650 km, o que torna a tecnologia ainda mais relevante.

O Toyota Mirai está disponível em três níveis de equipamento, Luxury, Premium e Limousine, por preços a partir de 68.390 euros.