Concebido em 1979 por Giorgio Guigiaro, sobre a plataforma do Fiat Ritmo, o Lancia Delta marcou uma era dourada da indústria automóvel em Itália, e também no desporto automóvel onde o icónico e saudoso Integrale foi elevada ao estatuto de carro de culto.
Atualmente, circunscrita ao mercado italiano, e apenas com o velhinho Ypsilon no seu catálogo, a marca fundada por Vincenzo Lancia há mais de um século, pode em 2021 arrancar para uma nova fase, após a concretização do negócio que irá dar origem ao quarto maior consórcio automóvel do mundo, a Stellantis, fruto do casamento entre o Grupo PSA e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Para já, não se conhecem os planos de Cartos Tavares, CEO do novo ‘gigante’ empresarial, para o futuro da Lancia, mas não falta quem queira participar com ideias. A mais recente vem Sebastiano Ciarcia, designer sem qualquer ligação profissional ao Grupo Fiat, mas fã confesso das criações do emblema de Turim.
“O Delta sempre foi um ícone, uma espécie de Cálice Sagrado, impossível de substituir; apesar disso e ao mesmo tempo, recuso-me a aceitar o seu desaparecimento, razão pela qual quis criar um sucessor à altura”, explica nas redes sociais que usou para partilhar imagens do seu Delta S4, o Lancia do século XXI.
De acordo com o seu criador, o protótipo digital é inspirado no icónico compacto desportivo, da marca italiana, assumindo-se como “uma reinterpretação moderna daquilo que era o Delta, sem, no entanto, ser demasiado nostálgico ou retro. Ao invés disso, procura ser uma evolução das linhas do modelo original, enfatizando aquelas que eram as suas principais características e ADN, de forma a fazer regressar a personalidade do modelo original”, conclui.
Criado para dispor de motorização híbrida, com motor térmico em posição central no veículo, visível numa imagem através do vidro traseiro, o Delta desportivo dos tempos modernos já circula na Internet…
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