A Lancia vai relançar-se na Europa como porta-estandarte da “elegância italiana”, com três novos modelos, dois dos quais elétricos até 2028, segundo revelou o diretor da marca, Luca Napolitano, à agência France Press.
Assim, um novo Ypsilon chegará ao mercado em 2024, nas versões híbrida e elétrica, sendo, contudo, um veículo maior do que o atual carro citadino, afirma Luca Napolitano.
Após esse lançamento, deverá ser introduzido uma berlina premium, em 2026, numa versão 100% elétrica.
Outro modelo elétrico, um compacto chamado Delta como o da década de 1980, está previsto para 2028. A marca será 100% elétrica em 2030, como todo o grupo Stellantis na Europa.
DESAPARECIDA DE QUASE TODOS OS MERCADOS EXCETO O ITALIANO, ONDE VENDE APENAS O YPSILON, A LANCIA É PARA RELANÇAR, NAQUILO QUE É UMA APOSTA DE CARLOS TAVARES, PRESIDENTE DA STELLANTIS, GRUPO CONSTRUTOR QUE DETÉM A MARCA.Os futuros Lancia irão partilhar elementos técnicos (desde chassis a motores, passando pelo infotainment e apoios à condução) com as suas marcas irmãs e irá ter um cunho “premium”.
Dentro do Grupo Stellantis, a lógica será ter uma Alfa Romeo focada, essencialmente, em SUV e com uma identidade desportiva, ficando a Lancia reservada para oferecer aos clientes uma “elegância italiana: discreta, com pormenores requintados”, sublinha Luca Napolitano, diretor da marca.
À France Press, Luca Napolitano acredita que a Lancia terá sucesso neste seu regresso “se houver qualidade, como fazemos em outras áreas de excelência como cinema, arte, moda, gastronomia”.
No interior, os Lancia serão “intuitivos” e personalizáveis de acordo com o estado de espírito do condutor.
Nesta nova era para a marca Lancia – também elétrica –, a marca começará por se vender em Itália, seguindo-se os restantes mercados europeus.