Depois de vários anos de prejuízos acumulados, o gigante sul-coreano decidiu parar a produção e venda de smartphones, passando apenas a assegurar as garantias, a sua manutenção legal e as atualizações de segurança e sistemas nos próximos dois anos.
Atualmente, o negócio de telemóveis é a menor das cinco divisões da LG Eletronics, respondendo por apenas 7,4% da receita.
Em sentido contrário, a empresa confirma uma aposta mais forte no setor da mobilidade. Em dezembro, celebrou um novo acordo de parceria com a Magna International para o fabrico de e-motores, inversores e carregadores de bordo. “A LG vai entrar numa nova fase do seu negócio de componentes de automóveis, o que se afigura como uma oportunidade de crescimento de enorme potencial”, explicou Kim Jin-yong, presidente da LG Electronics Vehicle Component Solutions Company.
Também confirmado está o investimento de mais de 4.500 milhões de dólares nos EUA, através da LG Energy Solution, propriedade da LG Chem, a maior fabricante de baterias para elétricos do mundo.
O negócio permitirá a criação de mais 10.000 novos postos de trabalho em duas novas fábricas cuja localização ainda não está definida.Além das baterias de iões de lítio e dos componentes para sistema elétricos, o consórcio coreano constrói ecrãs táteis para automóveis, câmaras e outros componentes essenciais ao futuro do automóvel autónomo e conectado.
“No futuro, a LG continuará a alavancar sua experiência móvel e desenvolver tecnologias relacionadas à mobilidade, como o 6G, para ajudar a fortalecer ainda mais a competitividade em outras áreas de negócios”, explicou um porta-voz da LG.
