A Lotus lançou a primeira pedra daquela que será a sua nova sede tecnológica global, em Wuhan, na China, aproveitando ainda para dar a conhecer o seu plano de produto para os próximos anos: a chave será a transição para os automóveis elétricos, do qual o Evija será o topo de gama.

A Lotus Technology é uma nova divisão do Grupo Lotus, criada após a aquisição da marca britânica pelo grupo chinês Geely, assumindo-se como uma subsidiária global de ‘tecnologia inteligente’ que fortalece o ADN da marca e a experiência acumulada em mais de 73 anos de existência da companhia fundada por Colin Chapman. O seu papel será o de acelerar a inovação de elementos como as baterias e gestão de energia, motores elétricos, sistemas de controlo, condução inteligente e novos métodos de produção. Presentes nesta cerimónia estiveram Eric Li, CEO da Geely Holding Group, Feng Qingfeng, CEO da Lotus, e Li Bin, fundador da NIO, outra marca de elétricos, e investidor na Lotus Technology.

Entre os sistemas que a Lotus Technology se propõe a desenvolver está o ‘track-level intelligent drive’, um assistente virtual que será evoluído ao longo dos próximos dez anos e que tem por objetivo ajudar os condutores a evoluírem as suas qualidades em pista para níveis próximos aos de um piloto de F1 em pista.

Este novo centro tecnológico estará pronto em 2024, estando também prevista uma nova fábrica para a Lotus, que irá produzir veículos elétricos para o mercado global, a qual será inaugurada ainda este ano.

Quanto à nova gama de modelos, a Lotus irá contar em 2022 com um novo SUV de segmento E, com o nome de código Type 132, seguindo-se em 2023 um coupé de quatro portas (Type 133) para o mesmo segmento, ou seja, com um posicionamento de luxo. Em 2025, será a vez de um SUV de segmento D com o nome de código (Type 134), enquanto em 2026 chegará um novo desportivo 100% elétrico com o código Type 135. Além desses, são já conhecidos os Evija e Emira, com este último a ter o papel de último modelo da marca com motor de combustão interna. Ambos serão produzidos em Hethel, no Reino Unido.

O desenvolvimento dos novos automóveis premium da Lotus terá por base a arquitetura apropriadamente denominada Premium, uma das quatro novas plataformas anunciadas na conferência de estratégia global que teve lugar em abril. Esta arquitetura permite um espetro de distância entre eixos de 2889 mm a 3100 mm, podendo ainda ser aumentada no futuro. Acomoda modelos dos segmentos C ao E e baterias de 92 a 120 kWh, sendo já compatível com sistemas de carregamento a 800 V. Os automóveis produzidos nesta plataforma serão capazes de acelerar dos zero aos 100 km/h em menos de três segundos, alinhando-se assim com as pretensões desportivas.

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