O inquérito realizado a nível internacional, revela ainda que 47% dos condutores está convencido que o futuro é elétrico e 43% dos condutores que têm automóveis com motor a combustão estão a pensar mudar para automóveis elétricos na próxima compra.
O estudo realizado pela empresa de consultoria e tecnologia de informação Accenture analisou as preferências dos condutores e concluiu que a balança está a pender para os automóveis elétricos.
As 6.000 entrevistas a compradores de automóveis realizadas nos Estados Unidos, Itália, Alemanha, França, China e Japão mostra que apenas 10% dos inquiridos afirma que nunca comprariam um EV.
Em contraponto, 23% dos inquiridos que atualmente não têm um automóvel elétrico, vêem-se a comprar um nos próximos 5 anos.Os inquéritos da Accenture revelaram assimetrias regionais. Enquanto na China 65% dos inquiridos afirmam que o futuro pertence aos automóveis elétricos, os alemães e franceses são mais céticos, com 37% e 36% dos condutores, respetivamente, a afirmarem que os EV são o futuro.
Os resultados refletem os números de vendas recentes. No início do ano, a Alemanha registou uma grande queda nos registos de veículos totalmente elétricos com o fim dos subsídios à compra, enquanto países como a Bélgica e os Países Baixos registaram um crescimento.
As vendas de automóveis elétricos na Europa ainda estão a crescer, embora a um ritmo mais lento, como sublinhou a Agência Internacional de Energia.
O estudo da Accenture revela ainda que os automóveis elétricos já não se destinam apenas a um nicho de mercado, preocupado fundamentalmente com a sustentabilidade e a pegada de carbono.
Mas há fatores específicos a ter em conta na compra de um automóvel elétrico. O estudo revela que 81% dos condutores classificam o tamanho da bateria e a autonomia do veículo como um dos fatores mais críticos na compra de um automóvel elétrico.
O inquérito revelou ainda que 70% dos condutores de todo o mundo esperam poder carregar o seu automóvel sempre que este estiver estacionado, seja em casa ou em espaços públicos como os supermercados.