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Marcas automóveis que já têm data para o adeus ao Diesel

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Continua a aumentar a lista de marcas automóveis que se preparam para cortar as mecânicas a gasóleo dos seus catálogos.

A eletrificação, à boleia do anúncio de normas de emissões de gases de escape cada vez mais restritivas, não para de ganhar adeptos. E os motores a gasóleo são os que mais perdem terreno – chegaram a representar 65% das vendas dos veículos de passageiros na Europa; hoje valem 23% do mercado. Em sentido contrário, na União Europeia os híbridos continuam a ganhar expressão e representam atualmente 18.4% do total de veículos de passageiros, quase duplicando a sua quota de mercado no espaço de um ano. Tudo aponta para o adeus ao Diesel. E este é o calendário conhecido para as despedidas.

Renúncia ao Diesel

Pioneiros na estratégia da renúncia ao Diesel em privilégio da tecnologia híbrida, os japoneses da Toyota anunciaram no Salão Automóvel de Genebra, em 2018, que deixariam de oferecer motorizações a gasóleo na sua gama de veículos ligeiros. Em 2025, o construtor deixará de produzir mecânicas exclusivamente a gasóleo e a gasolina.

Antes, em 2013, a Lexus, marca de luxo da Toyota, foi a primeira a dizer adeus ao Diesel. Mais ambiciosa, a Smart, que abandonou completamente os motores de combustão para ser tornar 100% elétrica.

Outra marca que já abandonou definitivamente o motor a gasóleo, a Porsche desde 2018 que não vende nenhum dos seus desportivos a gasóleo. A aposta é agora na eletrificação, com uma gama composta apenas por híbridos e elétricos até 2025.

Quem se despede do gasóleo já em 2022

A Honda será a próxima marca japonesa a abandonar definitivamente o Diesel na Europa. Em 2022, o fabricante só venderá automóveis eletrificados no Velho Continente, antecipando esta meta em três anos.

No Grupo PSA, antes da criação da Stellantis, o adeus aos motores a gasóleo na Europa estava marcado para 2025, ano em que a marca DS passará a ser 100% eletrificada. Jaguar, Fiat e Maserati devem juntar-se a este grupo.

Sem data oficial para o fim da produção de motores a gasóleo para a gama europeia, a Nissan vai abandonando a tecnologia a conta-gotas, inclusivamente nos modelos de maior relevância, como é o caso da nova geração Qashqai, que chegará ao mercado só com motores a gasolina e híbridos.

Na Volvo, a renúncia ao Diesel começou em 2019 com o lançamento do S60, sem motores a gasóleo no seu catálogo.

Na Renault, como para a maioria dos construtores de automóveis mundiais, prioridade à eletrificação e aos sistemas híbridos a gasolina. De acordo com Luca De Meo, CEO do consórcio francês, em declarações a acionistas, a marca do losango deverá dedicar-se apenas a otimizar a atual família de mecânicas dCi, trabalhando na redução das emissões poluentes dos blocos de que dispõe atualmente.

O executivo italiano que garantiu, assim, que os atuais dCi serão adaptados às cada vez mais exigentes metas de CO2, até à entrada em vigor da norma Euro 7, em 2025.

Também recentemente, a Audi engrossou o grupo de construtores que vão privilegiar a tecnologia, prometendo apenas mais uma geração de mecânicas de combustão interna.

Em entrevista aos especialistas do Automobilwoche, Markus Duesmann, o CEO da Audi, revelou que a marca dos quatro anéis vai abandonar o desenvolvimento de novos motores a gasolina e Diesel. Até 2025, a Audi quer ter 20 modelos elétricos no seu catálogo, para tornar-se numa marca apenas dedicada a modelos elétricos em 2030.