A indústria acelera na eletrificação e na digitalização do automóvel, abrindo portas também à chegada de um maior número de marcas chinesas aos mercados a ocidente. Em Portugal, três fabricantes confirmam o momento pujante da indústria automóvel naquele país asiático, cada vez com mais relevância em todo o mundo.
A Aiways, marca 100% elétrica que tem sede em Xangai, na China, e em Munique, na Alemanha, chegou a Portugal pelas mãos da Astara, para já com dois modelos no catálogo, ambos SUV, o U5 e o U6.
Junta-se à MG Motor, marca pertencente ao grupo chinês SAIC, descendente da Morris Garages, fundada em 1924, tendo procurado manter o cuidado especial no design, na incorporação de tecnologia avançada. Desde junho de 2021 que a MG Motor está representada no Norte de Portugal com o seu concessionário oficial MG Porto – JOP (Porto), passando em outubro a estar presente também Leiria, Coimbra, Lisboa, Almada e Faro, com uma gama composta por cinco automóveis: O ZS EV, um SUV 100% elétrico, o híbrido Plug-in (PHEV) EHS, o Marvel R Electric, que é um SUV premium e os MG4 e MG5 Electric pertences à segunda geração de veículos da marca.
O passado mês de maio foi o primeiro da BYD (acrónimo de Build Your Dreams) a carburar a todo o vapor em Portugal, após a entrada através do Grupo Salvador Caetano, com três modelos exclusivamente elétricos na primeira ofensiva em solo nacional: Atto 3, destinado ao segmento C-SUV (protagonista da BYD), Tang e Han. E já com números interessantes.
De acordo com o relatório mais recente da ACAP, durante o último venderam-se em Portugal 31 automóveis da BYD, enquanto a Aiways matriculou apenas três veículos novos.
O melhor registo foi da MG Motors, com 130 carros entregues em maio, para um total de 453 unidades no acumulado de 2023.
Contas feitas, os três construtores de origem chinesa juntos a operar em Portugal fazem cinco vezes menos vendas do que a Tesla, que encerrou o mês de maio com 867 novos carros matriculados e um total de 3256 unidades vendidas entre janeiro e maio.