Num dia que foi histórico para a KTM, ao triunfar numa prova de MotoGP, Miguel Oliveira (Red Bull KTM Tech3) obteve a sexta posição no Grande Prémio da República Checa, a melhor classificação do piloto de Almada na classe rainha do campeonato.

Grande surpresa protagonizada pelo sul-africano Brad Binder (KTM), que será companheiro de equipa de Miguel Oliveira em 2021 na equipa oficial e mostrou que a evolução da marca austríaca este ano foi, de facto, retumbante.

Binder, que se tornou o primeiro ‘rookie’ a vencer no MotoGP desde o espanhol Marc Márquez, em 2013, gastou 41.38,764 minutos para cumprir as 21 voltas ao traçado de Brno, deixando o italiano Franco Morbidelli (Yamaha) na segunda posição, a 5,266 segundos, e o francês Johann Zarco (Ducati), numa mota da terceira equipa da fábrica italiana, em terceiro, a 6,470 segundos.

Miguel Oliveira, que partiu do 13.º lugar, ainda passou pelo 14.º posto no início da corrida, mas, depois, encetou uma recuperação que terminou no sexto lugar final, a sua melhor classificação de sempre em MotoGP, depois de dois oitavos lugares (Áustria em 2019 e Jerez em 2020).

“Foi um bom final de fim de semana. Fizemos uma corrida decente e sinto que fizemos um bom trabalho”, sublinhou o piloto português.
Oliveira admite que “a posição de partida custou um melhor resultado”, mas frisa que “é preciso viver com isso e fazer um melhor trabalho na próxima corrida, dentro de dias”.

O português terminou a 7,969 segundos do vencedor e a apenas quatro décimos de segundo do italiano Valentino Rossi (Yamaha), quinto classificado, tendo batido em pista o líder do campeonato, o francês Fabio Quartararo (Yamaha), que foi sétimo.

Com este resultado, o piloto luso subiu uma posição, para 12.º do campeonato, com 18 pontos, a 41 de Quartararo, que lidera.

A próxima corrida disputa-se no próximo domingo (16 de agosto), na Áustria.

Com Lusa.